Antes mesmo de surgir o Jornal da Tarde, um caderno de esportes semanal, que circulava aos domingos e concorria com títulos como Gazeta Esportiva, já reunia o que seria mais tarde a equipe de fundadores do JT. Mino Carta liderava e, entre eles, estavam nomes como Luis Nassif, Hamilton Almeida Filho e Tão Gomes Pinto, o primeiro editor de esportes da publicação.
Na tarde desta segunda-feira, o Grupo Estado tornou oficial o fechamento do jornal Tarde, no qual trabalham hoje 44 jornalistas. A última edição circula em 31 de outubro, e na terça-feira (30) é o último dia de trabalho da redação. A reação dos jornalistas do JT, em conjunto com o sindicato da categoria, desde que a informação sobre o fim do jornal vazou há duas semanas, conseguiu barrar as demissões por um período de um mês, para que haja uma negociação entre as partes.
O contribuinte deve estar satisfeito com o gasto do seu dinheiro para manter a TV. Alguns acham que há funcionários de mais, um ou outro apaniguado indicado por uma autoridade, mas o serviço que ela presta é de grande relevância para a cidadania e o desenvolvimento da democracia no Brasil.
Por Heródoto Barbeiro*
Jornalistas, fotógrafos e diagramadores do Jornal da Tarde, do Grupo Estado, decretaram estado de greve durante assembleia realizada na tarde de terça-feira (23), na porta da empresa. Para assegurar o emprego da equipe, os cerca de 40 trabalhadores exigem explicações do grupo sobre rumores de que o impresso vai fechar no dia 2 de novembro.
Movimento dos Sem-Mídia, presidido por blogueiro Eduardo Guimarães, protocolou uma ação na junto à Procuradoria Geral Eleitoral e ao Ministério das Comunicações, contra a Rede Globo por causa dos 18 minutos dedicados ao especial sobre o mensalão, veiculado após o horário eleitoral gratuito na terça-feira (23). A emissora é comandada por Ali Kamel, que nunca se recuperou da edição do debate entre Lula e Collor em 1989, é acusada de partidarismo.
A TV Brasil e a Rádio Nacional da Amazônia, veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ganharam o Prêmio Vladimir Herzog em duas categorias. Os prêmios foram entregues nessa terça-feira (23), em ceriônia na capital paulista.
Quantos funcionários públicos não concursados como as filhas de Soninha são pagos pelo contribuinte paulista? Queremos fazer um jornalismo diferente do que está aí. Melhor: faremos.
Por Paulo Nogueira*, em seu blog
Apesar da certeza arrogante com que alguns “pesquisadores” nos oferecem interpretações sobre a influência da grande mídia – ou da inexistência dela – tanto no funcionamento das instituições republicanas como no comportamento coletivo – ou no comportamento do que se chama de “opinião pública” –, os dias que correm oferecem razões de sobra para muita reflexão e humildade.
Por Venício Lima*, no Observatório da Imprensa
A organização não governamental (ONG) Observatório de Favelas abriu inscrições para a nova turma da Escola Popular de Comunicação Crítica (Espocc), no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio. Neste ano, serão oferecidas 90 vagas para o curso de publicidade afirmativa, com habilitações em cultura digital e audiovisual. O projeto faz parte de uma parceria entre a ONG e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com patrocínio da Petrobras.
Entre sexta-feira (12) e terça (16), a cidade de São Paulo recebeu a 68º Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que tem sido nos últimos anos a principal porta-voz dos donos da grande mídia hegemônica no continente. Confira um vídeo que conta a origem da SIP e quem está por trás dos ataques aos governos progressistas da Argentina e do Equador, que tentam regulamentar a mídia em seus territórios.
No Dia Nacional de Luta pela Democratização da Comunicação, os deputados realizaram audiência pública na Câmara para debater a liberdade de expressão e lançaram no Congresso Nacional a campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, que propõe um marco regulatório das comunicações. Um “escracho especial” pela democratização da comunicação também denunciou os conglomerados de mídia e suas práticas de tentativas de restrição à liberdade de expressão.
Hoje eu fiquei chateada. Chateadíssima, para ser sincera. Não vi televisão ontem à noite, mas nem precisei. Ao acordar, me deparei com vários tweets e inboxes dirigidos à minha pessoa perguntando se eu havia visto o comercial da Marisa.
Por Paula Bastos, no blog Grandes Mulheres