A norma altera o Artigo 18 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, e determina que essas corporações sejam regidas por um Código de Ética e Disciplina, aprovado por lei estadual específica
Agora são nove denúncias oferecidas pelo MPF sobre crimes praticados à época no Araguaia
Que o clã Bolsonaro flerta com o autoritarismo ninguém mais tem dúvida. Mas se decidisse fechar qualquer um dos outros dois poderes da República, como sugeriu o deputado Eduardo Bolsonaro, o filho 03, o presidente Jair Bolsonaro teria, ele mesmo, de dirigir o jipe: “Cabos e soldados estão com raiva do presidente e dos oficiais”, disse em entrevista à Agência Pública o cabo reformado do Exército Marcelo Machado, presidente da Associação Nacional dos Militares do Brasil (ANMB).
A política educacional do governo Bolsonaro tem sido marcada por um ataque sem precedentes à educação, à ciência, à cultura e aos professores. Entre esses ataques coloca-se a proposta de criação e expansão de um modelo de escola cívico-militar para instituições de educação básica municipal, estadual e distrital.
Por Maria Clotilde Lemos Petta e Daniela Zanchetta*
São apenas dois dias completos de competição até agora, mas a China já tem mostrado que não levou a sério apenas a organização dos Jogos Mundiais Militares. O país disparou na ponta do quadro de medalhas de uma forma que pegou muita gente de surpresa. Era possível prever uma subida, mas não tamanho predomínio.
"O que Villas Boas, a esta altura, transmite, não é a imagem de um militar que se agarra a valores, mas a de um militar reformado, que em lugar do retiro digno, que se agarra ao poder ilegítimo que já não tem".
Por Fernando Brito*
Nesta quarta-feira (9), a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) participou de uma reunião realizada no Palácio do Planalto com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. A reunião teve como tema a proteção social dos militares.
Sempre tivemos o maior respeito pelo general Eduardo Villas Bôas. Guardo na memória, durante o tempo em que estive na Escola Superior de Guerra (ESG), a consideração de todos os militares, a começar pelo então comandante daquela instituição, tenente-brigadeiro Masao Kawanami, para com o general Villas Bôas.
Por Carlos Lopes
A questão ambiental é um dos pontos de maior conflito entre o que pensam as altas patentes militares e o governo Jair Bolsonaro (PSL) hoje. Há discordâncias no campo da diplomacia – que vão desde o alinhamento automático aos Estados Unidos até a indicação de Eduardo Bolsonaro como embaixador. Eles divergem também na estratégia de não formar uma base de apoio político e na ideia de privatizar estatais, como a Petrobras. Militares e Bolsonaro não pensam em linha reta, como se supõe às pressas.
O presidente da Suprema Corte agiu certo como “pacificador”? Existia correlação de forças para denunciar as tentativas de intimidação e a escalada golpista? Qual objetivo moveu a revelação tão precoce?
Por Ricardo Cappelli
No 18 Brumário de Luís Bonaparte, Karl Marx citou a famosa frase de Hegel de que a história se repete e acrescentou: “A primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”. E eis que o governo Bolsonaro, com seus arroubos e personagens grotescos, nos faz lembrar de um trágico período, nem tão distante, que parece ser a matéria-prima do enredo farsesco imposto ao Brasil de 2019.
Quem quer que se interesse por política deveria ler o livro Forças Armadas e Política no Brasil (2005), de José Murilo de Carvalho, relançado em 2019 com textos inéditos. O autor nota que cinco das nossas sete Constituições, inclusive a atual, atribuem papel político aos militares, como se a República precisasse de uma bengala e a democracia não pudesse resolver os problemas nacionais nos seus próprios termos.
Por Fernando Haddad*