O gesto do presidente abre as comportas para todo tipo de arruaças, independentemente dos objetivos ideológicos que as justifiquem
O fundamental deve ser encontrar a tática correta de enfrentamento ao que aí está, e esta parece ser disputar o apoio perdido para a direita junto às grandes massas, desafio tanto maior quanto são ingratas as condições atuais de luta.
Os ministros Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) consideraram que a entrevista do ministro ao Fantástico “tocou numa corda sensível demais para os generais: a hierarquia”
Para fora, presidente ainda joga para a plateia. Mas, para dentro, sua caneta não é tão mais forte assim
Denunciar o golpe de 1964 corresponde a dar um passo à frente na defesa da democracia, por definição um ente desarmado, pois em seu resguardo só se pode levantar a autoridade moral de um povo imbuído de consciência histórica.
A queda de Guedes parece questão de tempo. Sua reunião com os movimentos que estão convocando o ato do dia 15 foi um recibão. O ministro afirmou que “temos apenas 15 semanas para mudar o país”. Declaração de quem sabe que sua ampulheta virou.
Tresloucado ou estrategista tentando “trucar” o sistema? O que move Bolsonaro?
Forças Armadas tentavam vender a versão de que este era um governo com militares, mas não dos militares. Com a chegada de Braga Netto, essa ilusão acabou.
Para o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, o governo federal desestimula o trabalho do magistério e o ensino público
Diante da incontestável falta mão de obra no INSS, o governo quer trabalhadores temporários; os sindicatos, permanentes. No início de 2019, o INSS tinha 33 mil profissionais. Agora, são 23 mil.
Quando ouvem falar em “imperialismo”, “dependência” ou em “assimetria do poder internacional”, economistas progressistas preferem se esconder atrás do argumento velho e preguiçoso de que se trata de uma “visão conspiratória” da História