A França negocia com os Estados Unidos e com Israel a compra urgente de drones (aviões não tripulados), segundo confirmou o ministro de Defesa, Jean-Yves Le Drian, em declarações neste domingo (19). "Atualmente há dois países que fabricam drones: Estados Unidos e Israel. Nós estamos em discussão com ambos para poder adquirí-los imediatamente", disse.
O Irã incorporará aos seus arsenais militares, no próximo ano, um sistema de defesa antimísseis que já está sendo construído, de acordo com o vice comandante do Exército, o contra-almirante Farhad Amiri, em anúncio feito nesta segunda-feira (29).
Na sua campanha antes de ser pela primeira vez candidato às eleições presidenciais, Obama manifestou-se contra a guerra no Iraque. Uma vez eleito, prosseguiu a política de Bush, e em muitos aspectos ampliou-a e tornou-a ainda mais agressiva. E vem nomeando como principais responsáveis pela política externa norte-americana vários daqueles a quem antes de ser candidato se opôs, incluindo vários dos mais notórios vira-casacas da política dos EUA.
A Rússia disporá de uma formação naval permanente no mar Mediterrâneo sob o mandato da Frota do Mar Negro, conforme os planos anunciados pelo alto governo, disse nesta segunda-feira (1) o comandante da Armada, almirante Victor Chirkov.
O regime de Israel trata de salvar os 3 bilhões de dólares anuais que recebe em ajudas militares dos Estados Unidos, uma vez aprovadas por Washington as reduções orçamentárias.
Crescem as organizações israelenses dedicadas à causa palestina. Em 2008, a jovem Omer Goldman tornou-se notícia em alguns meios de comunicação mais humanos por recusar a se alistar no exército israelense, e associações como Quebrando o Silêncio publicam relatos de ex-soldados sobre as práticas das Forças Armadas de Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Durante o seu discurso “Estado da União”, na terça-feira (12), o presidente dos EUA Barack Obama disse: “Não precisamos enviar dezenas de milhares dos nossos filhos e filhas para fora, ou ocupar outras nações; precisamos ajudar países como Iêmen, Líbia e Somália a garantir sua própria segurança e de aliados que se engajem na luta anti-terrorista, como no Mali.”
Por Lisa Hajjar
As potências ocidentais estão respondendo à insegurança no Sahel [região entre o Norte africano e o deserto do Saara] instigando maiores projetos militares. Mas isso pode levar aos mesmos resultados que o Ocidente diz estar tentando evitar.
Por Peter Dorrie*
Apenas alguns dias antes de deixar o cargo, o secretário de Defesa dos EUA Leon Panetta recomenda a limitação dos pagamentos militares, diminuindo efetivamente os salários para o próximo ano, em discurso nesta quarta-feira (06), na Universidade de Georgetown.
Parece uma confirmação das teses do prof. José Luís Fiori, segundo as quais a expansão capitalista sempre anda pari passu com a expansão militar (presença ou influência). Uma suave rotação (como quase tudo neste país, trata-se de algo “lento, seguro e gradual”) vem se processando na Alemanha, em termos de estratégia militar.
Por Flávio Aguiar*, na Carta Maior
A chegada do porta-aviões estadunidense Dwight D. Eisenhower frente às costas da Síria acentua ainda mais o perigo de uma intervenção militar contra esse país. A isso se soma a recente decisão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de instalar mísseis Patriot na fronteira turco-síria, sob o pretexto de usá-los como elemento de dissuasão diante de um eventual ataque de Damasco a seu vizinho do norte.
A presença militar dos Estados Unidos conta na Ásia com o apoio incondicional da Coreia do Sul e do Japão, independentemente das polêmicas entre esses dois países.
Por Pedro Blas García *