“Nós vamos usar a chave que Malcolm X colocou na nossa mão para fortalecer a luta por justiça social aqui no Brasil”. Foi com essa frase que o autor da obra O Jovem Malcolm X, Jeosafá Fernandez Gonçalves, explicou o objetivo de seu livro. Não que uma obra literária necessite de explicação, mas neste caso, a palavra transcende o papel e se torna mais uma ferramenta de luta contra o racismo e as injustiças ainda hoje cometidas em nossa sociedade.
Em 1995, o governo brasileiro reconheceu a existência de trabalho escravo no país. Desde então, foram resgatados mais de 47 mil trabalhadores flagrados. Hoje, 20 anos depois, a agência Repórter Brasil, em parceria com o Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho), lançam publicação sobre as principais características do trabalho escravo contemporâneo e as ações realizadas para a erradicação dessa prática.
Por Pedro Garbellini*
Entenda por que os negros não comemoram o 13 de maio – dia em que foi assinada a Lei Áurea, que tinha como objetivo abolir oficialmente a escravidão no Brasil
A redução da maioridade penal no Brasil, de 18 para 16 anos, entrou na pauta da Câmara dos Deputados na última semana. Entenda por que a medida recairá, principalmente, sobre crianças e jovens negros e pobres das periferias
O Fórum Comunitário e de Entidades do Gama realizou a sua X Plenária de Participação Popular
O presidente da Unegro, Edson França, em entrevista exclusiva para a Rádio Vermelho falou sobre o desempenho do movimento negro no Brasil neste ano de 2014. Além disso, Edson falou sobre as perspectivas do movimento para 2015 e quais as principais lutas a serem travadas.
Ativistas do movimento negro não viram sentido no repúdio que o Conselho Federal de Medicina (CFM) manifestou à campanha contra o racismo no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a coordenadora da organização não goveramental (ONG) Criola, Lúcia Xavier, várias entidades já reconheceram que existe racismo no SUS e a campanha é uma forma de dar voz à população que enfrenta o problema.
São os dados do Tribunal Superior Eleitoral que atestam o que aqueles que têm olhos de ver já viam, o que o coração já sentia e o que a boca indignada do movimento social negro já bradava: há uma vergonhosa sub-representação negra e indígena na Câmara Federal, e nos demais espaços de poder. Dos 513 deputados eleitos em 5 de outubro, 79,9% se declararam brancos; 15,7% pardos, apenas 4,29% se declararam pretos e ninguém se declarou indígena ou amarelo.
Por Olívia Santana*, para o Vermelho
Entidades do movimento negro baiano promoveram, nesta sexta-feira (10/10), na Faculdade de Direito da UFBA, em Salvador, um debate sobre o programa Sexo e as Negas, da Rede Globo, cujo conteúdo tem sido considerado racista e sexista. Pela denúncia do movimento, a história das personagens negras apresentada pela emissora tem forte apelo sexual e contribui para a perpetuação de um preconceito histórico que restringe a mulher negra à condição de um objeto sexual.
O CNPq está com inscrições abertas para financiar projetos de promoção da saúde da população negra no Brasil. Os projetos submetidos devem ter valor mínimo de R$ 150 mil e máximo de R$ 300 mil. As inscrições vão até 13 de outubro no endereço: cnpq.br.
Edson França, presidente da União de Negros pela Igualdade (Unegro), conta porque Dilma Rousseff é a melhor candidata para continuar governando o Brasil a favor do povo brasileiro e especialmente em prol do movimento negro.
Representantes de pelo menos 25 entidades do movimento negro se reuniram, na última quarta-feira (24), na sede do bloco Ilê Aiyê, em Salvador, para anunciar apoio à candidatura da presidenta Dilma Rousseff. Além do Ilê, estão outras entidades de destaque, como a Unegro (União de Negros pela Igualdade), o Movimento Negro Unificado (MNU), os fóruns de Jovens e de Mulheres Negras, o Olodum e o Conen (Coletivo Nacional de Entidades Negras).