Sem avanços na proposta apresentada na última reunião de negociação, os metroviários de São Paulo, em assembleia realizada nesta quinta (27), anunciaram uma greve de 24 horas para o dia 1º de junho, caso a empresa não faça uma proposta que contemple as reivindicações da categoria. Haverá uma nova assembleia segunda-feira (31) para avaliar a campanha e organizar a possível paralisação.
“Um clima de unidade e muita animação” marcou a reunião realizada nesta sexta-feira (28) em São Paulo pelos dirigentes das cinco centrais sindicais que estão organizando a nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), de acordo com informações de João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
A ideia de unir o movimento sindical em uma grande assembleia, realizada no centro nervoso da economia nacional – o Estado de São Paulo -, repete-se, no dia 1º de junho. Quase trinta anos depois do primeiro encontro entre diferentes correntes sindicais, organizado na Praia Grande (SP) em 1981, cinco das seis maiores centrais do país realizam a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) para mais de 30 mil trabalhadores, no Estádio do Pacaembu (SP).
Na próxima terça-feira (1/6), ocorrerá em São Paulo um histórico encontro do movimento sindical brasileiro. Trata-se da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), que pretende reunir cerca de 30 mil trabalhadores de todo o país no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. As centrais preparam mobilização e divulgam orientações aos participantes.
As análises sobre a previdência social parecem ser escritas por correspondentes de guerra. Expressões como desarmar a “bomba-relógio” e evitar a “explosão” das contas públicas são usuais no debate. Essa tática de guerrilha foi inaugurada pelo presidente da República, em 1988, que sentenciou que o “País seria ingovernável”, caso o Congresso confirmasse os direitos previdenciários na futura Constituição. Nos últimos dias alguns correspondentes dessa guerra particular voltaram à carga.
Dois grandes e importantes eventos marcam a agenda dos movimentos sociais e sindical neste final de maio e começo de junho na capital paulista. O primeiro deles, a Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais, está marcada para o dia 31, na quadra do Sindicato dos Bancários. O segundo é a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, que acontece no dia seguinte, 1º de junho, no Pacaembu. Ambos os eventos têm um sentido estratégico para o PCdoB e camadas populares em geral.
O boom da construção civil no Brasil tem implicações diretas na vida do trabalhador que atua nessa área. Os postos de trabalho multiplicaram-se e, com o aquecimento do setor, pode ficar mais fácil negociar benefícios com os patrões. Por outro lado, a ampliação de vagas nem sempre vem acompanhada da preocupação com a qualidade desses empregos – muitas vezes informais. É para acabar com isso que os trabalhadores reivindicam uma contrapartida social às empresas e ao governo.
Por Joana Rozowykwiat
É graças à atuação presente do Sindicato que a Bahia responde pelo terceiro melhor piso salarial da categoria em todo o país: R$ 913 para o operário qualificado. A condição do trabalho nas obras também melhorou consideravelmente nos últimos 15 anos, mas o setor ainda responde por uma taxa de informalidade na faixa dos 40%, apontada como um dos principais problemas quando se fala em garantias trabalhistas.
Imerso numa atmosfera de lutas operárias potencializadas no ano de 1917, com a eclosão da Revolução Russa, o Brasil assimilava as bandeiras de luta pela emancipação da classe trabalhadora. Foi neste ano que o país assistiu à deflagração da sua primeira grande greve, com a adesão de cerca de 70 mil trabalhadores, paralisando a indústria e o comércio nos principais pólos nacionais.
Apesar de os índices dos últimos três anos apontarem para um significativo crescimento da Indústria da Construção Civil, dados divulgados por entidades sindicais e departamentos de pesquisas indicam que os milhões de trabalhadores do setor têm muito pouco a comemorar.
Por Mariana Viel
Um banner eletrônico no topo da página eletrônica anuncia que a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) transmitirá em tempo real as atividades da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) que, em uma grande Assembléia marcada para ocorrer no dia 1º de junho, no Estádio do Pacaembu, reunirá dezenas de milhares de dirigentes e ativistas sindicais para discutir e deliberar sobre um projeto nacional de desenvolvimento para o país.
O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sintapi/CUT), Epitácio Luiz Epaminondas (Luizão), avalia que a Assembleia da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, convocada pelas centrais sindicais para o dia 1º de junho, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, “será um coro solidário de mais de 30 mil vozes pelo reajuste de 7,7% nos benefícios e pelo fim do fator previdenciário.
Por Leonardo Severo*