No mesmo dia em que o Ato Institucional Nº 5 (AI-5) completa 48 anos de sua decretação pelo regime militar e também na data em que o Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional 55 – a chamada PEC da Morte – que congela por 20 anos os gastos públicos, os jornalistas cearenses voltaram às portas dos três jornais impressos sediados em Fortaleza para reivindicar reajuste salarial de 9,88% e valorização pelo seu trabalho.
Depois de duas semanas de intensas mobilizações, com plenárias e paralisações nas portas das empresas de jornais e revistas do Ceará, os jornalistas do Diário do Nordeste, do O Estado e do O Povo aprovaram, nestas quarta-feira (07) e quinta-feira (08), o estado de greve. A decisão aconteceu nas assembleias por local de trabalho convocadas pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce).
O Copom (Comitê de Política Econômica), ligado ao Banco Central, decide na próxima quarta-feira (30) a nova taxa básica de juros (a atual taxa é de 14% a.a.). O governo tem uma ótima oportunidade de sinalizar para o setor produtivo, que gera emprego e renda, que o País não bajula mais os especuladores e o rentismo.
Por João Carlos Gonçalves (Juruna)*
O Encontro Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB): Visão Classista sobre a Diversidade Social, ocorrido entre os dias 18 e 20, no Rio de Janeiro, trouxe importantes novidades para a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Líderes sindicais, advogados trabalhistas e representantes dos movimentos sociais do estado de Minas Gerais reúnem-se nesta quinta-feira (24), a partir das 19 horas, para debater os Desafios do Sindicalismo na atualidade: perspectivas e impactos. O evento – promovido pelo Escritório Caldeira Brant – será realizado no CentoeQuatro, na praça Ruy Barbosa, 104, Centro de Belo Horizonte.
A greve de 35 dias, que parou São Paulo em 1917, será tema do próximo livro do historiador José Luiz Del Roio. A informação foi confirmada à Agência Sindical pelo próprio Del Roio, autor de vários livros, entre os quais dois sobre o 1º de Maio – Dia do Trabalhador.
Os bancários do Itaú indignados com as demissões injustificadas realizadas pelo banco permaneceram mobilizados e paralisaram, na última quinta-feira (17), quatro agências no Centro de Fortaleza. Apesar do lucro de R$ 16,3 bilhões nos primeiros nove meses de 2016, o Itaú continua fechando agências e demitindo funcionários. Em todo o País, foram cortados 2.753 postos de trabalho e fechadas 207 agências nos últimos 12 meses.
O Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP) realizou na manhã desta quinta-feira (17) protesto nas ruas centrais da cidade de São Paulo, a fim de exigir respeito a direitos trabalhistas. O movimento é contra a empresa de aplicativo de motofrete Loggi, que se recusa a respeitar a Convenção Coletiva do segmento.
A vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos contou com expressiva participação do voto do trabalhador – nos EUA os trabalhadores organizados, tradicionalmente, pendem para os Democratas.
Por João Felicio, presidente da CSI
O movimento sindical e social vem demonstrando fôlego para os desafios impostos pela onda de retrocessos nos direitos sociais e trabalhistas surgidos pós-golpe no Brasil. Nesta terça-feira (8) na atividade “Diálogos para a Resistência”, organizada em São Paulo pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), lideranças dos movimentos fizeram um balanço da conjuntura e sinalizaram alternativas para a luta contra a retirada de direitos.
Por Railídia Carvalho
Um dos resultados da derrota sofrida pelos trabalhadores que amargam a recessão e uma investida sem precedentes contra seus direitos e conquistas, é o aparecimento e circulação de ideias e de práticas de resistência (mais ideias que práticas) que não contribuem para o esforço comum e que, pelo contrário, o desorientam.
Por João Guilherme Vargas Netto
Sindicalista experiente e ponderado, José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, manifesta seu incômodo ante o que chama de “cerco ao movimento sindical”. Em entrevista à Agência Sindical, ele aponta diversas iniciativas nesse sentido. “É tudo contra nós, dificultando a própria ação sindical”, critica.