A organização Não Governamental "Católicas pelo Direito de Decidir", que baseia-se na prática e teoria feministas para promover mudanças na sociedade, especialmente nos padrões culturais e religiosos, lançou uma nota rechaçando a PEC 241 que congelará os investimentos nas áreas da saúde e educação nos próximos 20 anos.
Para dizer não à PEC 241, do teto de gastos, que pretende congelar investimentos em saúde e educação nos próximos 20 anos, manifestantes saíram às ruas no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espirito Santo na noite desta segunda-feira (17), denunciando o pacote privatista proposto pelo governo ilegítimo Temer, que irá intensificar a precarização dos serviços essenciais para a população brasileira.
Contra os cortes nos programas sociais de habitação promovidos pelo governo Temer, cerca de 15 mil manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) ocuparam, na tarde desta segunda-feira (17), o escritório da Presidência da República, localizado no centro da capital paulista.
Apesar do empenho da grande mídia em rasgar elogios à PEC 241, milhares de brasileiros conhecem o seu conteúdo nocivo em saem às ruas, em diversas cidades, para exigir sua revogação. Conhecida também como PEC do Fim do Mundo, a proposta pretente congelar, durante os próximos 20 anos, investimentos em saúde e educação, retirando da parcela da sociedade que mais precisa, suas mínimas garantias constitucionais.
O governo Temer segue impondo sua cartilha neoliberal, princípio escuso responsável pelo golpe de estado no Brasil e impõe ao povo a aprovação imediata da PEC 241, que provavelmente será votada na próxima segunda-feira (10), no Congresso Nacional. A proposta pretende congelar os gastos em saúde e educação nos próximos 20 anos.
Por Laís Gouveia
É espantosa a disseminação na sociedade de discursos perversos que procuram minimizar ou ignorar as atrocidades praticadas durante a ditadura civil-militar. Nunca é demais repetir: foi por obra do autoritarismo e da selvageria de agentes do Estado brasileiro contra opositores políticos que no período entre 1964-1985 se registrou na história do país um saldo de aproximadamente 50 mil pessoas presas, 20 mil torturados e algo em torno de 400 mortos e desaparecidos.
Por Giane Ambrósio Tavares
O presidente golpista Michel Temer assina neste fim de semana uma medida provisória que reforma o ensino médio. Pela MP a carga horária do ano letivo passa para 1.400 horas anuais, atualmente são 800 horas.
Por consequência do licenciamento da presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, devido a compromissos eleitorais como candidata à prefeitura de Santos, a entidade será presidida pela primeira vez por uma mulher negra. A jovem Moara Correa conta ao Portal Vermelho nesta segunda-feira (19) um pouco da sua trajetória militante e os desafios da gestão, em um contexto de golpe e retirada de direitos.
Por Laís Gouveia
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara realizou audiência pública, nesta quarta-feira (14), para debater a repressão e a criminalização dos movimentos sociais. O debate, proposto pelo presidente do colegiado, deputado Padre João (PT-MG), reuniu representantes de entidades que tem sido vítimas de perseguição por parte de órgãos do sistema de polícia e de segurança pública. Vários casos recentes foram citados durante o debate.
Movimentos sociais e independentes saíram às ruas para comemorar a queda de um dos personagens centrais do fisiologismo político brasileiro e seguem lutando pelo "Fora Temer" e "Diretas Já". Nesta Segunda-feira (12) foi aprovada na Câmara dos Deputados, por 450 votos a favor e 10 contrários, a imediata cassação do mandato de Eduardo Cunha, que também se tornará inelegível durante oito anos, seguindo a Lei da Ficha Limpa.
Por Laís Gouveia
A presidenta da CTB-Goiás, professora Ailma Maria de Oliveira, em entrevista ao jornal goiano Diário da Manhã, defendeu greve geral dos trabalhadores, contra a perda de direitos sociais e trabalhistas impostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Segundo a sindicalista, a greve deve ser direcionada contra as mudanças na CLT e na Previdência. "O que ocorre, hoje, no Brasil, é a luta de classes, uma disputa pelos fundos públicos", disse.
O Movimento por Verdade, Memória, Justiça e Reparação divulgou nota, neste domingo (4), para repudiar as exonerações e nomeações promovidas pelo presidente Michel Temer na Comissão da Anistia, consideradas arbitrárias pelo grupo. Assinado por ativistas de direitos humanos, professores e intelectuais, o texto denuncia uma tentativa de desmonte das políticas de reparação e memória para as vítimas da ditadura civil-militar.