Ao lado de movimentos sociais, entidades de trabalhadores prometem não sair da capital durante tramitação dos projetos.
Durante a manhã desta quarta-feira (10), grupos de militantes já se dirigiam para a praça Tiradentes, região central de Curitiba (PR), de onde manifestarão apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que presta depoimento ao juiz Sérgio Moro, previsto para as 14h.
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, chegou em Curitiba na manhã desta quarta-feira (10) para prestar apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será interrogado pelo Juiz Sergio Moro na sede da Justiça Federal, às 14h, referente ao recebimento de propinas para a reforma de um triplex no Guarujá (SP).
Nem bem o dia amanhecia e cerca de 1500 trabalhadores rurais sem-terra se concentravam à beira da BR-277, no sentido Curitiba-Campo Largo. No local está um monumento projetado por Oscar Niemeyer em homenagem a Antônio Tavares Pereira, sem-terra assassinado pela Polícia Militar há 17 anos, durante o governo Jaime Lerner.
Quem acompanhe as notícias sobre o Brasil, cotejando a mídia e os sites informativos, encontra visíveis as contradições que fazem a realidade social e política. Os comportamentos das personalidades políticas, as ações do movimentos sociais, dos sindicatos e dos partidos, são confrontadas com o exercício do poder pela classe dominante, nas várias instâncias da sociedade civil, como no âmbito do Estado, do qual se assenhoreou.
Por Alexandre Weffort*
O conjunto das Centrais Sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo sem medo promovem, desde as primeiras horas desta sexta-feira (31), manifestações em diversas cidades do Brasil, mobilizando forças para a Grande Greve Geral que irá paralisar o país no próximo 28 de abril para dizer não às Reformas propostas pelo governo Temer.
“A toda hora rola uma história
que é preciso estar atento
A todo instante rola um movimento
que muda o rumo dos ventos
Quem sabe remar não estranha
vem chegando a luz de um novo dia
O jeito é criar um outro samba
sem rasgar a velha fantasia”
(Paulinho da Viola – Rumo dos ventos)
O peronismo sindical vai paralisar a Argentina no próximo dia 6 de abril. Pelo menos foi o que prometeram os líderes da Confederação Geral do Trabalho (CGT) depois do anúncio de uma greve geral de 24 horas, a primeira declarada contra o presidente Mauricio Macri, no poder há 15 meses.
Não é raro notar em movimentos e organizações que lutam por alguma causa, que as bases tendem a ser formadas por mulheres. Porém, quanto mais se sobe a hierarquia destas (e outras) organizações, mais as mulheres são substituídas por homens, que tendem a exercer o papel de porta-vozes e líderes.
Por Mariana T Noviello, do O Cafezinho
A Deputada Federal e presidenta nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Luciana Santos, reuniu-se nesta terça-feira (21), em São Paulo, com jovens comunistas atuantes nas entidades dos movimentos sociais para analisar as contradições do cenário pós-golpe, que aprofunda a crise econômica e retira garantias constitucionais.
À frente de um acampamento em plena Avenida Paulista, em São Paulo, Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), concedeu uma entrevista exclusiva aos jornalistas Leonardo Attuch e Paulo Moreira Leite, do Brasil 247, em que abordou o colapso dos programas de moradia popular no Brasil e os impasses gerados pelo golpe parlamentar de 2016, que derrubou a presidente eleita Dilma Rousseff e instalou Michel Temer no poder.
Começou na quinta-feira (16), em Brasília, o 2º Conselho Nacional das Entidades, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Com a participação de 30 entidades de todo o país, a reunião termina nesta sexta-feira (17).