Essa pergunta deveria soar absolutamente absurda na segunda década do século 21. Afinal, conquistamos o cargo político mais importante, que é o de primeira mandatária da nação.
Pela primeira vez, temos vice-presidentes mulheres no Senado e na Câmara, chefiamos nove ministérios e até a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Importantes empresas públicas e privadas já há algum tempo têm aberto posições de comando nas suas estruturas.
por Marta Suplicy, para a Folha de S. Paulo
É um lugar comum dizer que Chico Buarque de Holanda cantou a alma feminina. Suas canções exprimem uma vasta riqueza da experiência da mulher desde a segunda metade do século 20. São carolinas ingênuas, donas de casa inquietas ou acomodadas, mulheres da resistência contra a ditadura, namoradas, amantes, filhas, esposas, umas dominadas e outras que se libertaram, e por aí vai.
A vereadora Lucia Antony (PCdoB) vai apresentar, na próxima segunda-feira (14/03), um requerimento no qual convoca novamente o secretário Municipal de Educação, Mauro Lippi, a comparecer na Câmara Municipal de Manaus (CMM) para prestar esclarecimentos sobre a política de creches da Prefeitura de Manaus.
Uma mulher me espera: ela tem tudo, nada está faltando,
embora faltasse tudo se estivesse faltando o sexo ou o borrifo
do homem certo.
Lá atrás, nos foi colocado que o sistema de referência para todas e todas e todos, è o capitalismo, que nos embuí e emerge de todos os grandes canceres sociais; desigualdade de classe, gênero, opressão, discriminação, preconceito e a relação indigna de trabalho, pois discrimina e diferencia, beneficia e cala muitas mulheres e homens em nossa sociedade, a ideia machista entre tantas outras ações individualistas e personalistas.
Pela porta do La Coupole apareceu então uma mulher. Parou procurando alguém, passeou o olhar pelo salão buliçoso, talvez não tenha encontrado ninguém, pois com passo decidido, penetrou no salão. Sua beleza me alterou, quero dizer: alterou o curso de minha vida. Até um instante atrás, conversava com o editor e o diretor editorial da Edições Universo. Mais que ouvir as desventuras das minhas personagens, o editor parecia cochilar.
Por Manuel Scorza*
A tradicional roda de conversa, realizada pela União da Juventude Socialista (UJS) em Fortaleza, irá discutir nesta sexta-feira (11/03) o movimento de mulheres: suas lutas e bandeiras além da reafirmação da luta pelo o lugar da mulher na sociedade e pela a sua emancipação.
O romance de estreia de Bárbara Caldas, O apartamento de baixo, é notável por duas razões. A primeira é sua inegável e surpreendente qualidade literária.
Por Jose Carlos Ruy
Ucraniana de nascimento, recifense de criação, a escritora brasileira Clarice Lispector (1920-1977) talvez seja a mais notável romancista de nossa literatura. Inquieta, sagaz, inovadora, ela combinou a expressão das contradições sociais (o romance Hora da Estrela é notável nesse sentido) com uma aguda percepção dos problemas humanos, com vicissitudes da vida cotidiana.
Por José Carlos Ruy
Em 2010, o Brasil elegeu uma mulher como presidente da República, mas a escolha de Dilma Rousseff para chefiar a nação não reflete a situação feminina no país. Elas são minoria na Câmara dos Deputados, no Senado, nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores. Sofrem com a falta de oportunidades e a violência doméstica, mas continuam lutando para que seus direitos respeitados. Em 2011, a luta pelo fim da violência e a equidade de gênero ainda são prioridades das mulheres brasileiras