Desde o dia 13, cerca de 200 mulheres latino-americanas e caribenhas estão reunidas em Brasília para participar da 11ª Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe (Cepal). O evento, que segue até sexta-feira (16), teve em sua programação a apresentação do ISOQuito.
Por Natasha Pitts *, na agência Adital
“Não bastarão leis para proteger as mulheres se as suas vozes não forem ouvidas e se houver omissão do Estado. A omissão e desídia dos agentes são defeitos que maculam a atividade pública. O Estado tem de ser responsabilizado pelas suas ações, para evitar que mais mulheres sejam brutalmente assassinadas após buscar amparo e proteção legal”, diz nota oficial divulgada nesta quarta-feira (14), pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM).
Estamos aqui, convocadas pelo desafio de responder à questão: Que Estado para que Igualdade?, mulheres de movimentos e organizações de diferentes países, culturas, raças, etnias, classes sociais, idades, sexualidades, para expressar aos governos os problemas, as visões críticas, as dores, esperanças e exigências que se encarnam nas lutas pela construção de um mundo onde todas e todos possamos viver com igualdade, dignidade e prazer.
Na última terça-feira (13) as representantes do Fórum de Organizações Feministas para Articulação do Movimento de Mulheres Latinas Americanas e Caribenhas entregaram um documento à 11ª Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe (Cepal).
A ex-presidente do Chile Michelle Bachelet destacou nesta terça-feira (13) o papel do Estado na melhoria das condições de vida das mulheres.
A conquista da autonomia econômica, física e política das mulheres é fundamental para o reconhecimento de seus direitos, afirma o documento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgado nesta terça-feira (13) na Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe.
Na América Latina e no Caribe, as mulheres não apenas dedicam mais tempo que os homens ao trabalho doméstico não remunerado, mas também sua carga de trabalho total – incluindo as atividades remuneradas – é maior. No entanto, continuam sendo discriminadas no mercado de trabalho e recebem salários inferiores.
A violência contra a mulher acontece cotidianamente e nem sempre ganha destaque na imprensa, afirmou a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, após participar da abertura do Fórum de Organizações Feministas para a Articulação do Movimento de Mulheres Latino-Americanas e Caribenhas, neste domingo (11), em Brasília.
Em torno de 100 mulheres de 15 municípios, dirigentes de sindicatos urbanos e rurais, gestoras públicas, da área acadêmica, estudantes, de entidades populares e do movimento de mulheres participaram do 1º Encontro de Mulheres do PCdoB-Bahia que aconteceu neste sábado (10/7), no auditório do Sindicato dos Comerciários, em Salvador.
Por Julieta Palmeira*
"Que tipo de Estado? Que tipo de igualdade?" é o tema da 11a Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe (Cepal) que acontece em Brasília este mês. No próximo domingo (11), o Fórum de Organizações Feministas para Articulação do Movimento de Mulheres Latinas Americanas e Caribenhas se reúne para preparação do encontro. A idéia do Fórum é promover debate sobre o tema da Conferência.
O caso que envolve o desaparecimento da estudante Eliza Samudio, mãe de um bebê de quatro meses, em Minas Gerais, levou a deputada mineira Jô Moraes (PCdoB), em discurso na Câmara, esta semana, cobrar celeridade nas modificações do Código de Processo Penal, na ampliação das estruturas judiciária e policial, tanto física quanto humana, e na aprovação do projeto que assegura indenização do Estado aos filhos menores de mulheres vítimas de violência.
Duas grandes vitórias da luta feminina foram lembradas e comemoradas na solenidade de transmissão de cargo de coordenadora da bancada feminina na Câmara, na noite desta quarta-feira (7). A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que entregou o cargo a deputada Janete Pietá (PT-SP), destacou a obrigatoriedade dos partidos políticos preencherem com 30% de mulheres as vagas de candidatos para as eleições e a defesa da Lei Maria da Penha que sofreu ameaças.