A crise alterou a condição de vida da maioria da população brasileira promovendo grande retrocesso econômico e social.
Por Marilane Oliveira Teixeira*
Em razão do Dia Internacional da Mulher, a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República e deputada estadual (RS), Manuela D’Ávila, fez um pronunciamento contundente na sessão solene da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (7), ressaltando a luta das mulheres pela igualdade de direitos e de salários. “Nós, mulheres, não estamos sozinhas. Nós temos umas às outras para lutar por uma sociedade com direitos iguais”, afirmou a pré-candidata.
O Brasil é o último país da América do Sul em presença feminina na Câmara dos Deputados. Elas ocupam apenas 54 (10,5%) das 513 cadeiras da Casa. O percentual relega o país à 152ª posição, entre 190 nações pesquisadas, no ranking mundial da participação das mulheres na política.
O 8 de Março é um dia histórico para nós, mulheres. É quando somamos as nossas vozes na luta contra o machismo, o racismo, a misoginia, a desigualdade de gênero, a violência contra nossos corpos, nossos filhos, contra a desigualdade no trabalho e a precarização de nossos direitos.
Por Enfermeira Rejane*
Criada no ano passado por iniciativa da Secretaria da Mulher, a condecoração visa agraciar mulheres e homens brasileiros e estrangeiros com o objetivo de valorizar iniciativas relacionadas aos direitos das mulheres.
No mês em que se celebra a luta mundial das mulheres por equidade de gênero, as brasileiras se mobilizam pela democracia e para manter as suas conquistas.
O senador Paulo Paim (PT-RS) cobrou nesta quinta-feira (8) a votação de projeto que garante igualdade de salários entre homens e mulheres que exerçam a mesma atividade. O PLC 130/11, do deputado Marçal Filho (PMDB-MS), estabelece multa para combater a diferença de remuneração de acordo com o gênero verificada no Brasil.
Da greve geral das mulheres, na Espanha, a uma "maratona" feminina em um antigo reduto do grupo Estado Islâmico no Iraque: inúmeros eventos e manifestações marcam este 8 de Março no mundo pelo Dia Internacional da Mulher, passando pelo Egito, França e Rússia
A composição da diretoria da UNE e também das Uniões Estaduais de Estudantes Brasil afora refletem o avanço feminista dos últimos tempos com muitas meninas ocupando cargos importantes e pensando o rumo do país e da educação sob a ótica das mulheres.
As reivindicações feministas estão sendo ouvidas neste 8 de março nas ruas e também nos gabinetes. Em uma das jornadas mais globais na história do Dia Internacional da Mulher, com mobilizações convocadas em mais de 170 países, as mulheres com poder decisório se somaram à jornada de protesto anunciado mais reformas para avançar no caminho da igualdade de gêneros no trabalho, na política e na educação
Neste 8 de março é importante destacar as conquistas das mulheres no mercado de trabalho nos últimos anos, mas também é necessário trazer à tona as disparidades que ainda perduram na sociedade brasileira. Hoje, de 2,2 milhões de professores que lecionam até o Ensino Médio, 1,8 milhões são mulheres. Enquanto isso, na universidade onde o salário é maior, elas representam 45,28% e os homens 54,72%.
Por Verônica Lugarini
"Somos maré, viramos tempestade". De Roma à Milão, so Sul ao Norte, o movimento feminista "Non Una di Meno" (Nem Uma a Menos) reivindica a "renda autodeterminada". Força do século 21: contra a violência machista, o assédio sexual, a precariadade do trabalho. Hoje, a greve geral nacional convocou a paralização por 24 horas, desde a escola até o transporte local transporte local; elas colocam e explicam suas reivindicaçãoes, especialmente em relação ao trabalho