A Irlanda fechou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) que prevê um aporte de 80 a 90 bilhões de euros para evitar a falência bancária e a moratória da dívida externa.
As bolsas de valores europeias fecharam em forte baixa nesta 3ª feira, arrastadas pelo agravamento da crise da dívida. A bola da vez é a Irlanda, que deve registrar neste ano um déficit público de 32% do PIB, marcando um recorde para o velho continente desde o pós-guerra. A turbulência no país reforça as ameaças contra o euro e a própria União Europeia, que hoje compreende 27 países.
Para aumentar a idade para a aposentadoria, as classes dominantes argumentam com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população. Mas calam-se sobre o explosivo crescimento da produtividade do trabalho nas últimas décadas, que permitiria a todos trabalharem menos e dedicar o tempo livre para sua realização pessoal
Por Alejandro Teitelbaum*, no Diagonal Periódico
Tradução: José Carlos Ruy
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira (11) a discussão, na cúpula do G20, de alternativas ao dólar como moeda de livre curso nas transações econômicas internacionais, hoje marcadas pela instabilidade decorrente dos desequilíbrios da economia norte-americana e perturbadas pela chamada guerra cambial.
Por Umberto Martins
Falando de forma clara, qual a postura que o Brasil deve assumir diante desta “guerra cambial” em franco desenvolvimento e sem data para terminar? No plano internacional, qual o principal inimigo a se combater e isolar? Domesticamente, qual o caminho a seguir de forma que nosso mercado interno e a sua indústria sejam protegidos e impulsionados?
Por Renato Rabelo*
O presidente Lula criticou duramente o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird) durante encontro com o presidente de Moçambique, Armando Emílio Guebuza. “É fundamental que o Banco Mundial e o Fundo Monetário abandonem, de uma vez por todas, seus dogmas obsoletos e suas condicionalidades absurdas”, disse.
De acordo com informações publicadas segunda-feira (8) pelo jornal Valor, os Estados Unidos querem que o G20 assuma compromisso com uma “banda indicativa” para déficits ou superávits em conta corrente, restringindo-os a 4% do PIB. O pretexto é combater os desequilíbrios da chamada economia mundial, mas o alvo do império é a China, cujo crescimento a uma velocidade cinco vezes superior à das potências ocidentais é percebido como uma ameaça intolerável à hegemonia de Tio Sam.
Por Umberto Martins
Maré baixa para os dois maiores derrotados da eleição presidencial brasileira.
Por Celso Lungaretti*
Depois de passar meses em intensa campanha contra a presidente Dilma Rousseff, a Rede Globo de Televisão tentou um fazer mea-culpa, já na noite de sua fatídica derrota eleitoral, com uma reportagem emocionada sobre os antepassados da presidente eleita. Da Bulgária, país natal do pai de Dilma, entrevistou parentes distantes e revelou o entusiasmo do país que vibra com a eleição de sua descendente no Brasil. Fica a pergunta: até quando vai durar a mea-culpa da Globo?
Autoridades das maiores economias da América Latina e da Ásia criticaram nesta quinta-feira a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de injetar centenas de bilhões de dólares na economia norte-americana a pretexto de estimular o crescimento.
A recuperação global está perdendo força e existe uma ameaça de recaída. O prognóstico desanimador foi traçado segunda-feira (1) pela Moody's Analytics – braço de análises da agência de classificação de risco -, que também apontou que o ciclo de ajuste da economia mundial está "incompleto".
Quando vários analistas do mundo ocidental se empenham em afirmar uma unidade política na recuperação econômica, a Cúpula da União Europeia (UE) concluiu seus trabalhos nesta sexta (29) exibindo fortes contradições internas.