A inclusão do critério racial nas ações afirmativas para ingresso na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) volta a pauta nesta quinta-feira (19). A inclusão será defendida pelo professor do Departamento de Economia e membro do Conselho Universitário Marcelo Paixão. Ele participará da reunião que vai definir o perfil do estudante cotista da universidade.
Não deixa de ser curioso observar que os defensores do erário público e da transparência, no que se refere ao suposto subsídio dos empréstimos públicos ao setor privado, jamais tenham proposto o mesmo procedimento para o custo de financiamento da dívida pública. Os juros reais mais elevados do mundo geram uma despesa pública anual de 5,5% do PIB, algo próximo de R$ 160 bilhões ao ano. Uma transferência enorme de renda da sociedade para o setor financeiro e os rentistas!
Antonio C. de Lacerda*
O domingo tem-se tornado, cada vez mais, o dia de disputa mais acirrado pela audiência – o que revela como está dura a vida para o Fantástico e para a TV Globo. Ontem (15), pela primeira vez no ano, o Fantástico não passou dos 20 pontos de média de audiência na Grande São Paulo, segundo dados consolidados do Ibope.
Foi inaugurada nesta sgeunda-feira (26), na área externa do Hotel Royal Tulip de Brasília, a exposição Luta pela liberdade: nossa herança africana, que recompõe parte significativa da rota do tráfico de escravos para a América do Sul, chamando a atenção sobre a necessidade de preservação de bens culturais como cidades, localidades e referências patrimoniais que dão um testemunho contundente sobre um dos maiores crimes cometidos contra a humanidade.
Ao comentar a sanção da lei que cria o Estatuto da Igualdade Racial na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (26) que a dívida do Brasil com os negros não pode ser paga em dinheiro, mas com solidariedade.
“Hoje nós estamos um pouco mais negros; um pouco mais brancos; e um pouco mais em paz.” Com essas palavras o Presidente Lula encerrou seu longo discurso na solenidade em que sancionou o Estatuto da Igualdade Racial e do projeto de lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab). Ao final, foi cercado pelos representantes do movimento negro – defensores e críticos do texto – que encheram o salão do Palácio do Itamaraty, na tarde deste terça-feira (20).
Recém-lançado no Brasil, o livro O Dia em Que James Brown Salvou a Pátria (ed. Zahar), do jornalista James Sullivan, biografa o principal formulador do funk norte-americano a partir de um episódio crucial: a influência que o furacão Brown exerceu sobre a população negra dos Estados Unidos nos dias que se seguiram ao assassinato do reverendo Martin Luther King Jr. em 4 de abril de 1968.
Por Pedro Alexandre Sanches, em Ooera Mundi
Mulheres, negros e indígenas defenderam que sem representação política não há como superar as desigualdades. Eles participaram do seminário “A sub-representação da sociedade no Parlamento brasileiro”, realizada nesta quarta-feira (30), na Câmara dos Deputados, Maria Cristina Mendes, da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), ressaltou que há um limite para a atuação dos movimentos sociais. "Nós nos articulamos, colocamos nossas pautas, mas no Congresso há sempre uma barreira".
A banda Vitrola São Jorge é a atração de hoje (22), a partir das 19h.
Por acordo partidário, com votação simbólica dos líderes, o Plenário do Senado aprovou no início da noite, em sessão extraordinária, o Estatuto da Igualdade Racial. O projeto, que tramitou por sete anos no Congresso, será enviado imediatamente à sanção do presidente da República. O Senado suprimiu um artigo que previa cotas para negros nas universidades federais e escolas técnicas públicas.
"Tornar-se negro: trajetória de vida de professores universitários no Ceará". Esse foi o título da tese de doutorado apresentada no final do ano passado por Maria Auxiliadora Holanda na Universidade Federal do Ceará (UFC). O objetivo do estudo foi conhecer e analisar as experiências com preconceito, discriminação e racismo vivenciadas na família e nas instituições de ensino, como escolas e universidades.
O dia 25 de maio foi instituído, pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o Dia da África. Apesar das celebrações e comemorações que rondam a data, os descendentes de africanos no Brasil ainda sofrem com a discriminação e o preconceito. Uma forma de possibilitar o ingresso dessas pessoas em instituições públicas de ensino superior são as cotas para estudantes negros e pardos, assunto ainda polêmico nos dias de hoje.