Em visita a Moscou, Ignacio Ramonet afirmou nesta segunda-feira (11) que a mudança climática, as armas nucleares e o capitalismo ultraliberal ameaçam a existência da humanidade.
É tema reiterado da direita a denúncia sobre corrupção. Mas seu objetivo não é a moralização da política, pois quando ela governou ao seu bel-prazer – na ditadura e nos governos Collor e FHC –, ela esqueceu esse tema, justamente quando a corrupção mais correu solta no país.
Por Emir Sader*
Tanto é possível avançarmos para um novo período de conquistas populares no Brasil, como é possível enfrentarmos uma regressão neoliberal clássica.
Por Tarso Genro*, na Carta Maior
Para o professor Pedro Rossi, economista da Universidade de Campinas (Unicamp), a vitória é resultado da política de valorização do salário mínimo e dos programas sociais que garantiram, no últimos 12 anos, um ciclo de crescimento da economia brasileira.
A vitória da direita traria graves prejuízos para a estabilidade política da América do Sul e deitaria por terra a vitoriosa política brasileira de aproximação com a África.
Por Roberto Amaral*
Dominique Plihon, professor da Universidade Paris 13, em entrevista ao Brasil Debate, afirma: “Se um candidato neoliberal ganha no Brasil, certamente ficarei triste pelos brasileiros, mas também triste pela ordem internacional. Precisamos de líderes que saibam resistir às grandes potências, ao setor financeiro, e não que sejam seus aliados”.
Nem a situação internacional preocupante, nem muito menos a dinâmica interna permitem aventuras, voos inseguros em nome da moralidade e do liberalismo.
Por Ladislau Dowbor*, na Carta Maior
Prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz diz que um Banco Central independente é "desnecessário". O economista explicou ainda que países com BCs mais independentes tiveram muito mais dificuldades diante da crise financeira global.
A candidatura de Marina Silva representa a proposta de uma nova versão do neoliberalismo em nosso país, com aparência de “politicamente correto”, popular e ecológico, que não apenas retoma a sua ofensiva sobre nossa economia, relações internacionais e legislação trabalhista, mas pretende se desdobrar ao plano político e social, propondo a construção de uma cultura popular neoliberal.
Por Carlos Eduardo Martins*
Na Costa Rica, 30 anos de neoliberalismo têm deixado um forte impacto. O presidente desse país, Luis Guillermo Solís revelou, no seu informe dos primeiros 100 dias, casos de corrupção que encontrou ao entrar no governo. O presidente abriu mesas de diálogo com a sociedade civil, convidou os partidos políticos a um diálogo nacional, e aceitou reunir-se com o setor sindical.
As políticas de austeridade levadas a cabo um pouco por toda a Europa são "um completo fracasso e devem ser reconhecidas enquanto tal". Quem o diz é, mais uma vez, Joseph Stiglitz, Nobel da Economia e crítico feroz das ferramentas utilizadas pela Zona Euro nos últimos anos.
Durante toda a década de 1990, o projeto neoliberal foi implementado no Brasil. Nosso país e nosso povo sofreram com a ação de um projeto agressivo, que trouxe o retrocesso econômico, político e social.
Por Madalena Guasco Peixoto*, especial para o Vermelho