Os presidentes Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Hugo Chávez (Venezuela), reunidos em Cochabamba, na Bolívia, devem propor nesta segunda-feira (5) uma reforma na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. As discussões encerram os debates da 42ª assembleia geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A Cúpula Social paralela à 42ª Assembleia da Organização de Estados Americanos (OEA) respaldou nesta segunda-feira a luta dos presidentes Evo Morales, da Bolívia, e Rafael Correa, do Equador, para a criação de um novo organismo regional e um novo sistema latino-americano de direitos humanos que não responda a ditames extrarregionais.
A 42ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade criada em 1948, começou ontem (3) e vai até amanhã em Cochabamba, na Bolívia. Com sede em Washington, nos Estados Unidos, a OEA atualmente aglutina 35 países da região, desde o Canadá até Chile e Argentina, incluindo Cuba, que começou a ser reincorporada em 2009 após 47 anos de exclusão.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse no domingo (3) que a Organização dos Estados Americanos (OEA) está no dilema histórico de se "refundar" com uma visão anti-imperialista ou continuar até desaparecer a "serviço" dos interesses dos Estados Unidos. Disse que a entidade acobertou, por décadas, as ditaduras continente.
O presidente boliviano, Evo Morales, inaugura hoje a Cúpula paralela à 42ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Cochabamba, da qual participam mais de dois mil representantes de organizações sociais latino-americanas.
O chanceler do Chile, Alfredo Moreno, disse acreditar que nenhuma declaração em defesa da reivindicação boliviana de uma saída ao mar será emitida durante a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acontecerá neste final de semana em Cochabamba, na Bolívia.
"Em novembro de 2010, o Estado brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso Gomes Lund e outros vs. Brasil sobre a Guerrilha do Araguaia. Entre 1964 e 1985, cerca de 30 mil pessoas foram torturadas, destas em torno de 150 ainda estão desaparecidas. Na guerrilha do Araguaia concentram-se metade desses desaparecidos políticos." Abaixo, a reprodução na íntegra de um dos trabalhos que integram o Especial Caros Amigos Comissão da Verdade, lançado neste mês de maio.
O filósofo e ativista estadunidense, Noam Chomsky, estima que a negativa de Washington de debater temas como o fim do bloqueio contra Cuba ou a reformulação das políticas antidrogas “poderia conduzir ao deslocamento da Organização dos Estados Americanos pela recentemente formulada Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)”.
O presidente do Equador, Rafael Correa, criticou, nesta quinta-feira (10), a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Sistema Interamericano de Direitos Humanos (CIDH), durante reunião com o secretário Geral da OEA, José Miguel Insulza.
Da VI Cúpula das Américas da estafada Organização de Estados Americanos (OEA), realizada no fim-de-semana na Colômbia, o mínimo que se poderá dizer é que foi um fiasco. Efectivamente, talvez nunca como nestes dias em Cartagena das Índias tivesse sido tão evidente o anacronismo de uma organização desenhada como fiel instrumento da hegemonia imperialista dos EUA no continente.
Por Luís Carapinha*
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, participará da 4ª Conferência de Estados-Partes da Comissão Interamericana de Mulheres da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acontece entre 16 e 18 de abril, em Washington, nos Estados Unidos. Lá, destacará os investimentos no Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher, no Ligue 180 e na aplicação da Lei Maria da Penha.
Organizações não governamentais (ONGs) encaminharam hoje (31) à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados Americanos (OEA) relatório denunciando violações de direitos humanos que teriam ocorrido durante a desocupação da área conhecida como Pinheirinho, no município de São José dos Campos (SP). A reintegração foi feita pela Polícia Militar, em cumprimento a decisão da Justiça estadual de São Paulo, no último dia 22.