O clima no governo provisório de Michel Temer é de tensão. Ocupando a Presidência da República após o afastamento da presidenta eleita Dilma Rousseff, Temer se vê diante de uma situação que não estava nos planos ao articular com seus pares a aprovação do afastamento da presidenta.
Tudo indica que o vazador das conversas de Sérgio Machado é o próprio Sérgio Machado. Acabou, com isso, causando um curto circuito na Lava Jato.
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo
Novos trechos da conversa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, foram divulgados pelo Jornal Hoje, da TV Globo.
As gravações de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, com Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR) revelaram o "medo" do senador tucano Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, com as delações da Lava Jato. Para o ex-ministro Jaques Wagner, o tucano deve explicações.
Personagem aparentemente desconhecido, Sérgio Machado aparece como agente central de um esquema de propinas e, por conta da eminente ameaça de prisão, decidiu gravar conversas com seus pares do PMDB para servir de apoio para sua delação premiada.
Durante a reunião com parlamentares da base aliada o golpe nesta terça-feira (24), Michel Temer demonstrou que sentiu o baque provocado pela divulgação da conversa de seu escudeiro, Romero Jucá (PMDB-RR), até então ministro do Planejamento, e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro. Irritado, Temer disse que sabe governar e não é "coitadinho". Disse que já "tratou com bandidos" quando foi secretário de Segurança Pública de São Paulo, e por isso sabe governar.
Por Dayane Santos
Em sessão nesta terça-feira (24), senadores fugiram do debate sobre as declarações do senador Romero Jucá (PMDB-RR) que escancararam a real motivação do impeachment contra Dilma. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) rebateu: A Casa tem que debater, primeiro que não é a questão de um senador somente, diz respeito à República Federativa do Brasil”. Para ela, a fala exposta de Jucá deixa claro que o “golpe era para barrar a Lava Jato” e para implantar a política econômica do projeto derrotado nas urnas.
Os senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Cristovam Buarque (PPS-DF) e o deputado federal Rubens Pereira Junior (PCdoB-MA) apresentaram na tarde desta segunda-feira (23) uma representação ao Procurador Geral da República (PGR), Rodrigo Janot, sobre o teor das gravações reveladas pelo jornal Folha de São Paulo que mostram a "orquestração de um pacto para deter a Operação Lava Jato".
Os senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Cristovam Buarque (PPS-DF) e o deputado federal Rubens Pereira Junior (PCdoB-MA) apresentaram na tarde desta segunda-feira (23) uma representação ao Procurador Geral da República (PGR), Rodrigo Janot, sobre o teor das gravações reveladas pelo jornal Folha de São Paulo que mostram a "orquestração de um pacto para deter a Operação Lava Jato".
Os senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Cristovam Buarque (PPS-DF) e o deputado federal Rubens Pereira Junior (PCdoB-MA) apresentaram na tarde desta segunda-feira (23) uma representação ao Procurador Geral da República (PGR), Rodrigo Janot, sobre o teor das gravações reveladas pelo jornal Folha de São Paulo que mostram a "orquestração de um pacto para deter a Operação Lava Jato".
Os senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Cristovam Buarque (PPS-DF) e o deputado federal Rubens Pereira Junior (PCdoB-MA) apresentaram na tarde desta segunda-feira (23) uma representação ao Procurador Geral da República (PGR), Rodrigo Janot, sobre o teor das gravações reveladas pelo jornal Folha de São Paulo que mostram a "orquestração de um pacto para deter a Operação Lava Jato".
Após o vazamento de conversas em que confirma as manobras para dar um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, o ministro do Planejamento de Michel Temer, Romero Jucá, disse que pedirá licença do cargo até que o Ministério Público Federal esclareça as “condições” de seu áudio divulgado nesta segunda-feira (23).