Segundo matéria publicada pela Folha de S. Paulo, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse em depoimento a procuradores da Lava Jato que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) recebeu US$ 10 milhões da multinacional Alstom durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB), entre 1999 e 2001. A afirmação reforça os depoimentos de outros delatores da Lava Jato, como Pedro Barusco, que apontam que o esquema de corrupção na Petrobras começou durante o governo FHC.
Diferentemente do que faz costumeiramente com depoimentos da Lava Jato, o jornal O Globo publicou nesta segunda-feira (7) matéria sobre o a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, com o seguinte título: “Moro envia depoimento de Ricardo Pessoa para ação contra Dilma no TSE”.
Em delação premiada na Lava Jato, Ricardo Pessoa, dono da UTC, afirmou que doou R$ 1,6 milhão para o deputado Paulinho da Força e seu partido, o Solidariedade, entre 2010 e 2015, para esvaziar movimentos sindicais e evitar greves.
Entidades sindicais, movimentos sociais e especialistas têm defendido a severa apuração e punição dos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, mas apontam que as investigações devem punir os corruptos, não as empresas, e gerar desemprego, como vem ocorrendo em alguns setores.
Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de prender o banqueiro do banco BTG, André Esteves, por tentar obstruir as investigações da Lava Jato, tendo inclusive uma cópia da delação premiada de Nestor Cerveró antes mesmo de ser protocolada no tribunal, a Polícia Federal no Paraná resolveu instaurar um inquérito para apurar quem vazou.
Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de prender o banqueiro do banco BTG, André Esteves, por tentar obstruir as investigações da Lava Jato, tendo inclusive uma cópia da delação premiada de Nestor Cerveró antes mesmo de ser protocolada no tribunal, a Polícia Federal no Paraná resolveu instaurar um inquérito para apurar quem vazou.
Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de prender o banqueiro do banco BTG, André Esteves, por tentar obstruir as investigações da Lava Jato, tendo inclusive uma cópia da delação premiada de Nestor Cerveró antes mesmo de ser protocolada no tribunal, a Polícia Federal no Paraná resolveu instaurar um inquérito para apurar quem vazou.
Se o Senador Delcídio do Amaral praticou ou não as condutas descritas na decisão que “decretou sua prisão em flagrante” somente o devido processo legal irá apontar.
Por Rômulo de Andrade Moreira* e Alexandre Morais da Rosa*
A delação premiada de Cerveró parece que incluiu a tocaia em que caiu o senador na coleta de provas. Foi coisa de profissional.
Por Walter Sorrentino*
A acentuada polarização política é um fato que tem feito parte da vida nacional desde as eleições de 2014, portanto há mais de um ano. A prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MT), realizada nesta quarta-feira (25), evidencia que essa polarização ganhou um caráter contínuo, contaminando as instituições e criando a anomalia da corrupção inimputável.
Por Dayane Santos
O banqueiro André Esteves, que teve sua prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (25), é presidente do Conselho de Administração do banco BTG Pactual. Como banqueiro, foi citado pela revista Forbes como a 13ª maior fortuna do país.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta quarta-feira (25) que existe um “canal de vazamento” de informações da operação, destinado a abastecer “pessoas em posição de poder”.