O ex-ministro Antônio Palocci rebateu as matérias da Folha de S. Paulo a respeito de suas atividades de consultoria no período em que foi deputado federal. Essas atividades tem sido alvo de investigação da Lava Jato. Sem apresentar provas, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que Palocci teria lhe pedido R$ 2 milhões para a campanha de Dilma em 2010. No entanto, o doleiro Alberto Youssef nega ter dado o dinheiro e diz que nem conhece o ex-ministro.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tornou público no sábado (20) esclarecimentos sobre questões que dizem respeito ao campo de atribuições do governo, em relação a Operação Lava Jato e outras investigações em curso.
O noticiário oferece aos estudiosos da mídia informativa um campo fértil para entender alguns dos dilemas da comunicação no nosso tempo. Para toda informação selecionada pelo sistema da imprensa hegemônica há uma contrainformação ou uma variedade de alternativas que podem oferecer interpretações diversas ou opostas ao que propõe a mídia tradicional. Então, por que predomina no imaginário da maioria a versão específica da imprensa?
Por Luciano Martins Costa*, no Observatório da Imprensa
A esposa do juiz Sérgio Moro, que está à frente da Operação Lava Jato, advoga para o PSDB do Paraná e para multinacionais de petróleo. A denúncia foi publicada no Wikleaks.
Por Emanuel Cancella*, na Carta Maior
Uma carta assinada pelos advogados Pedro Dallari, professor da USP, e Pedro Serrano, professor da PUC-SP, critica os elementos que basearam a prisão do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Ele foi encarcerado – em caráter preventivo – dia 13 de abril, , depois que delatores da operação Lava Jato disseram que parte da propina paga a agentes da Petrobras entrou no caixa do partido por meio de doações eleitorais.
Agentes da Polícia Federal (PF) cumprem, desde a madrugada desta sexta-feira (19), 38 mandados de busca e apreensão, nove mandados de condução coercitiva, oito mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em quatro estados.
A revista Época tirou de seu site um artigo de novembro de 2002 que relatava como, em um jantar, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conseguiu apoio financeiro de 12 empresários para inaugurar seu instituto. Juntas, as doações somaram R$ 7 milhões (valor atualizado pelo IGPM em R$ 16,3 milhões). Entre os doadores, está Luiz Nascimento, da Camargo Corrêa.
Com a posse marcada para esta terça-feira (16), o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin afirmou em entrevista que a delação premiada é um indício do que deve ser investigado, mas não pode ser considerado prova única.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto afirmou que ''é muita coincidência'' a divulgação às vésperas do 5º Congresso do PT – que iniciou nesta quinta (11) e vai até sábado (13) – do laudo da Operação Lava Jato mostrando uma doação da Camargo Corrêa.
Segundo a grande mídia, a Operação Lava-Jato vai solicitar à Camargo Corrêa que explique os motivos de três pagamentos devidamente contabilizados realizados ao Instituto Lula que totalizam R$ 3 milhões entre 2011 e 2013. No entanto, a mesma construtora doou R$ 7 milhões ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para a criação do instituto que leva seu nome. Dessa doação, não há nada que se explicar?
Uma audiência pública para debater as medidas necessárias para a retomada das atividades dos cinco estaleiros que têm contrato com a Sete Brasil será realizada nesta quinta-feira (11) na Câmara dos Deputados. Foram convidados os presidentes da Petrobrás, da Sete Brasil, do Sindicato da Indústria da Construção e Reparo Naval (Sinaval), da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro).
Por solicitação do PSDB, do candidato derrotado Aécio Neves, uma ação junto à Justiça eleitoral foi aberta com o objetivo de tentar ligar a campanha da presidenta Dilma Rousseff aos esquemas de desvios na Petrobras para, assim, impugnar o resultado das urnas.