O feitiço vira contra o feiticeiro. O velho ditado parece cair muito bem para o caso da gravação entregue como “denúncia” pelo candidato a presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Isso porque um perito da Polícia Federal, ouvido pela Folha de S. Paulo, analisou o áudio e o classificou como armação o que Cunha chama de “alopragem” para envolvê-lo como receptor de propina na Operação Lava Jato.
Há algo de errado na forma como a Operação Lava Jato está sendo conduzida pela Força Tarefa e pelo juiz Sérgio Moro. Havia uma impotência no ar, pela maneira absurda com que foram interrompidas a Operação Satiagraha – que investigava o banqueiro Daniel Dantas – e a Operação Castelo de Areia – que flagrou corrupção da Camargo Correia em São Paulo.
Por Luis Nassif*, publicado no Jornal GGN
Na linha 15-Prata do Metrô está a estação Vila Prudente, listada na planilha apreendida com o doleiro Alberto Youssef em março pela Polícia Federal, ao lado da cifra de R$ 7,9 milhões.
A Procuradoria-Geral da República criou um grupo de trabalho para acompanhar as denúncias contra políticos envolvidos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura um esquema de fraudes em licitações e desvio de dinheiro da Petrobras.
A partir de artigo de 2004 é possível demonstrar que há 11 anos Sérgio Moro já pretendia fazer uma operação espetacular que iria “deslegitimar” o sistema político brasileiro.
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog
Por movimentações financeiras suspeitas, após ser denunciado pelo Ministério Público Federal e responder a ação penal da Operação Lava Jato, o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, foi preso nesta quarta-feira (14), no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, assim que desembarcou de viagem de Londres.
O Metrô, a Sabesp e refinarias da Petrobras em São Paulo começaram, efetivamente, a serem investigadas pelo Ministério Público de São Paulo, a fim de descobrir possíveis pagamentos de propina de Alberto Youssef a agentes públicos do Estado.
Por Patricia Faermann*, no Jornal GGN
De acordo com reportagem publicada no jornal Valor Econômico, a Petrobras abriu licitação para recontratar os serviços de construção dos módulos de compressão de gás. A medida busca substituir contratos com 23 grupos investigados na Operação Lava Jato.
A Petrobrás encaminhou ofício às empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato condicionando o fim do impedimento de contratação dessas empresas à confissão de participação no cartel e ao ressarcimento dos danos aos cofres da estatal.
Além de mencionar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como beneficiário do esquema de Alberto Youssef em seu depoimento na Operação Lava Jato, o policial preso também cita no esquema o afilhado político de Aécio Neves, o senador tucano Antonio Anastasia (PSDB) e ex-governador de Minas Gerais.
Em artigo publicado no Blog da Cidadania, o jornalista Eduardo Guimarães afirma que se confirmar o envolvimento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como um dos citados na Operação Lava Jato, “poder-se-á concluir que, antes arma política anti-PT, essa operação pode melhorar o Brasil”.
O Ministério Público Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato à presidência da Câmara dos Deputados. Cunha foi citado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.