“O que pode ser diferente é, por meio da resistência democrática, que nossa sociedade acorde da letargia em que se encontra e aceite que a defesa da democracia não tem preço. Vale a resistência que a mesma democracia jamais excluiu de suas constituições. Está aí para ser usada”.
Por Martonio Mont’Alverne*
“Tratar dessa forma um ex-presidente que encerrou seu governo com mais de 80% de aprovação popular e foi reconhecido em todo o mundo pelo combate à fome, pela geração de emprego e renda, pela diminuição das desigualdades sociais é algo que vai além da injustiça, da ingratidão, da falta de respeito ao povo e aos direitos fundamentais de qualquer cidadão. Demonstra o objetivo de influenciar diretamente nas eleições, impedindo o povo de escolher livremente seu próximo presidente”.
Por Chico Lopes*
“Com graça e irreverência, longe da sisudez comum à ortodoxia conservadora da Igreja, a malhação promove a sacralização do considerado profano, abominando toda forma de traição e festejando coletivamente a palavra e os gestos de fé na felicidade possível”.
Por Cacá Araújo*
“A violência física tem alcançado graus inimagináveis, fugindo ao padrão histórico da prática política brasileira. O direito de ir e vir foi bloqueado, assim como a liberdade de manifestação. Vídeos e fotografias de milícias armadas e agressões graves, o uso de pedras, chicotes, armas de fogo e armas brancas foram registrados”.
Por O Povo*
“O Brasil não precisa mais de mártires, sejam eles Tiradentes, Getúlio Marighela, Chico Mendes, um policial civil ou militar no exercício da profissão, o Lula, ou muito menos a população no geral. Aqueles e aquelas que morrem antes de nascer, ceifados na juventude ou vítimas das tais balas perdidas, já são os nossos mártires todo santo dia”.
Por Carlos Campelo Júnior*
“Somos todos jovens, como jovens eram Astrogildo, Luis, Cristiano e Rodolfo que, juntos a outros, também jovens, fundaram o meu partido, o PCdoB, no dia 25 de Março de 1922. Pois, jovens somos, antes de tudo, pelas idéias”.
Por Augusta Brito*
"A vereadora pelo Psol, em seus 15 meses de mandato na Câmara Municipal do Rio, deu mais contribuições que Gorete em sua década e meia de atuação no Congresso. Precisamos de mais Marielles e menos Goretes”.
Por Ítalo Coriolano*
“Eu, apesar de não ter conhecido pessoalmente Marielle Franco, sei quem era ela. Sei porque somos iguais nos pensamentos, na vida que escolhemos de travar o debate para a construção de um país melhor. Não somos a favor do genocídio da juventude negra; não apoiamos a violência contra quem quer que seja”.
Por Taís Matos*
“Marielle não foi apenas mais uma. Ela foi. É. E sempre será uma representante do povo, que legislava do povo para o povo e pela garantia de seus direitos. Marielle foi rosa e todas nós mulheres seremos primavera e da luta não iremos nos retirar”.
Por Mayara Viana*
“O que dizer de uma democracia onde seu Supremo Tribunal é seletivo? Baixa qualidade democrática, no mínimo”.
Por *Martonio Mont’Alverne
Por Sidiana Soares*
“Tais atos configuram sim um estado de exceção que assistimos estupefatos diariamente com a criminalização da pobreza e a supressão de garantias constitucionais. Ainda que estejamos vivendo um momento delicado em termos de criminalidade, o Estado não pode afastar a incidência da Constituição Federal e dos direitos ali assegurados a todos os cidadãos.”
Por Mariana Lobo*