O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu o título de Doutor Honoris Causa na Universidade de Tel-Aviv, em Israel, nesta quinta-feira (15). No mesmo dia em que os palestinos marcam os 66 anos da Nakba (“Catástrofe”), em referência aos massacres e ao exílio resultantes da atuação dos grupos sionistas para a criação de Israel e à continuidade da ocupação militar sobre a Palestina, FHC discursou sobre uma sociedade israelense “aberta e democrática.”==
Os palestinos marcam, nesta quinta-feira (15), o Dia da Nakba, a Catástrofe. São 66 anos desde a criação do Estado de Israel, baseado na ideologia colonialista, fundada sobre um nacionalismo religioso artificial que forçou centenas de milhares de árabes ao exílio e à morte, inaugurando um longo período de ocupação militar e opressão. O Portal Vermelho conversou sobre a Nakba com representantes palestinos e do movimento judeu contra o sionismo.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O presidente palestino Mahmoud Abbas deve reunir-se com o secretário de Estado dos EUA John Kerry, nesta quarta-feira (14), em Londres, para discutir o futuro do chamado “processo de paz”, segundo uma fonte oficial citada pela agência palestina de notícias Ma’an. As negociações entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que deveriam ter durado nove meses, terminaram, em impasse, em 29 de abril.
Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro de Israel (2006-2009), tem mais pelo que responder além dos crimes de guerra cometidos durante a operação militar Chumbo Fundido contra a Faixa de Gaza (no fim de 2008 e início de 2009) e durante a Guerra contra o Líbano, em julho de 2006. Olmert acaba de ser sentenciado, nesta terça-feira (13), a cumprir seis anos de prisão pelos escândalos de corrupção em que esteve envolvido.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A organização israelense de soldados que denuncia as violações do Exército nos territórios palestinos ocupados, Quebrando o Silêncio (Breaking the Silence), completa 10 anos em junho, mês em que realiza diversas atividades para também marcar os 47 anos desde a expansão da ocupação israelense, em 1967, após a Guerra dos Seis Dias.
O diplomata palestino Saeb Erekat, membro do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), declarou que “a porta continua aberta” para as negociações com Israel. Em outro sentido, diversas organizações de defesa dos direitos humanos escreveram ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, pedindo que a OLP denuncie Israel ao Tribunal Penal Internacional (TPI) pelos crimes de guerra cometidos nos territórios palestinos.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
No bairro de Shu'Fat, em Jerusalém Oriental, o palestino Iyad Al-Shaer estava em pé no interior destruído de uma estrutura modesta de blocos de concreto. A construção, uma adição à casa de Iyad, devia ser a nova residência de seu irmão, Baser, e a noiva. Mas a casa toda mobiliada, com um quarto coberto de corações que Baser tinha pintado para seu futuro filho, agora tem três buracos enormes no teto.
Por Sam Gilbert e Dylan Collins, na revista Vice
Uma longa entrevista com diplomatas dos EUA foi publicada recentemente pelo jornal israelense Yedioth Ahronoth, responsabilizando o governo de Israel pelo fracasso do último período de negociações com os palestinos. Ao contrário do que a mídia daquele país costuma apresentar, a “culpa” pela falha da diplomacia, desta vez, não foi posta sobre os ombros da liderança palestina. Entretanto, a responsabilidade dos próprios Estados Unidos ficou opaca.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Praticamente todos os prisioneiros palestinos em centros de detenção israelenses entrarão em greve de fome por um dia, nesta quinta-feira (8), em solidariedade aos que se encontram em “detenção administrativa”, que já protestam desta maneira há duas semanas, de acordo com a agência palestina de notícias Ma’an. A “detenção administrativa” é um dispositivo jurídico arbitrário que permite a prisão por períodos renováveis de seis meses, sem julgamento ou contato com a defesa.
Representantes dos EUA indicaram à mídia internacional que planejam enviar diplomatas a Israel e à Palestina para tentarem retomar as negociações, cujo prazo anterior terminou em 29 de abril. A Autoridade Nacional Palestina (ANP) já havia afirmado disposição para estender os diálogos se fossem discutidos os pontos centrais da questão. Por outro lado, o governo sionista discute tornar lei o estatuto de Israel como “lar nacional do povo judeu”.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Mahmoud Abbas encontrou-se com Khaled Mashaal, líder do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (5) em Doha, capital do Catar. A reunião acontece no contexto da reconciliação nacional entre os partidos políticos palestinos que se afastaram após um período de confronto, há sete anos, e avançou o compromisso, entre as autoridades, para a formação de um governo de unidade nacional.
A Cisjordânia foi enclausurada para o “Dia de Homenagem aos Soldados Israelenses Caídos e às Vítimas de Terrorismo”. O ministro da Defesa de Israel, Moshe Ya’alon disse se tratar de “medida de segurança”, pretexto usado para diversas políticas que violam diariamente os direitos humanos dos palestinos. É o caso da “detenção administrativa”, dispositivo arbitrário institucionalizado no país que vive em “estado de emergência” desde que foi fundado.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho