Os corpos dos civis palestinos massacrados por Israel ainda estão sob as ruínas dos prédios bombardeados em Gaza. Nenhuma casa das onze mil destruídas durante o mais recente massacre de julho/agosto de 2014 foi reconstruída. Estão desabrigados os quinhentos mil civis palestinos obrigados a deixar suas casas.
Por Abdel Latif
O repúdio às agressões de Israel na Faixa de Gaza foram o destaque do encontro de emergência realizado nesta segunda-feira (11) pela Liga Árabe, em que também foi valorizado o papel do Egito como mediador da questão.
Homens, mulheres e crianças; negros e não negros; brasileiros, palestinos, libaneses; ateus, muçulmanos, católicos e o povo do terreiro; todos se uniram no sábado (09/08) na jornada de mobilização pelo fim do genocídio na Palestina ocupada pelo estado de Israel.
O massacre promovido contra o povo palestino deixou Israel em uma situação muito complicada. Esta é a avaliação do presidente do Irã, Hassan Rohani. Centenas de palestinos já morreram, incluindo mais de 400 crianças, mulheres e idosos. Os bombardeios não tem poupado alvos civis.
A agressão israelense na Palestina será o principal tema de uma reunião de emergência convocada para esta segunda-feira (11), no Egito, com os delegados permanentes dos países membros da Liga Árabe.
Outro “cessar-fogo” tem início em Gaza. Israel havia retomado bombardeios aéreos e por mar, na sexta-feira (8), encerrando outra trégua que permitiu aos palestinos recuperar os corpos de familiares sob os escombros, aumentando a estimativa de vítimas fatais. Sobre isso, a Organização para a Libertação da Palestina divulgou novo relatório. Já Israel segue empenhado em rebater as denúncias de crimes de guerra, através do próprio direito internacional.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Delegações palestinas e israelenses que estão no Egito negociando o fim do conflito concordaram, neste domingo (10), em cumprir um novo cessar-fogo de 72 horas na Faixa de Gaza. As autoridades egípcias confirmaram que aguardam o início de um cessar-fogo para a noite, sem especificar o tempo exato, antes da retomada das negociações formais.
O presente artigo tem por finalidade traçar um breve histórico do Sionismo e suas origens, e em seguida analisar a retórica das autoridades israelenses em torno das tensões históricas com o povo palestino na Faixa de Gaza, para então comparar esta com as reais políticas implementadas na localidade.
Por Rennan Martins*, no Portal Desenvolvimentistas
Em novos ataques israelenses à Faixa de Gaza, na madrugada deste sábado (9), cinco palestinos morreram e pelo menos dez ficaram feridos. As Forças de Israel atacaram 30 alvos em território palestino. De acordo com o Hamas, os bombardeios israelenses atingiram casas, mesquitas, armazéns e centros de treinamento.
Israel segue bombardeando os palestinos na Faixa de Gaza, e não de forma inédita na história, promovendo com isso a morte de milhares de civis, incluindo crianças e mulheres. Sem qualquer tipo de preocupação, os israelenses se utilizam de grande força bélica para por em prática o seu plano expansionista, sua falta de respeito pela vida humana e demonstrar sua total falta de interesse em aceitar um Estado palestino.
Por Tayguara Ribeiro, da redação do Vermelho
Cientistas políticos expõem há muito quão destrutiva pode ser – e assim se evidencia – a insistência dos sucessivos governos de Israel em arbitrariamente deslegitimar o Hamas, no governo de Gaza, enquanto ator político. A retórica israelense pressupõe, em definitivo, que a resistência palestina consiste de “atividades terroristas” contra Israel, para justificar massacres como o atual, manter o cerco a Gaza e a ocupação da Palestina.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O Irã reiterou o seu pedido para que os líderes israelenses sejam julgados como criminosos de guerra pelo Tribunal Penal Internacional, em razão da morte de centenas de crianças durante os ataques militares engendrados por Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.