A terça-feira, 28 de outubro, foi um dia histórico.
Primeiro, porque não é frequente que o Papa convoque, no Vaticano, um Encontro Mundial de Movimentos Populares do qual participam organizações de excluídos e de pessoas marginalizadas dos cinco continentes, e de todas as origens étnicas e religiosas: camponeses sem terra, trabalhadores informais urbanos, recicladores, carrinheiros, povos originários em luta, mulheres reclamando direitos, etc.
Por Ignacio Ramonet*, no MST
Em encontro realizado desde segunda-feira (27) no Vaticano, com movimentos sociais de diversas frentes de atuação e todos os continentes, o Papa Francisco, durante o encerramento nesta quarta-feira (29), criticou a exploração do homem pelo “deus mercado” onde “os lucros são mais importantes que as pessoas”, e defendeu reformas estruturantes, essenciais para um mundo mais igualitário. Eentre elas a reforma a agrária, o direito à moradia, reforma urbana, valorização do trabalho e combate à fome.
O Encontro Mundial de Movimentos Populares, que começou nesta segunda-feira (27) e encerra nesta quarta-feira (29) cumpre a função de aproximar o papa Francisco dos movimentos e organizações sociais para discutir e procurar soluções para os problemas do mundo.
O Papa Francisco disse que lhe restam apenas "dois ou três anos de vida", e não descartou abandonar o trono papal antes de sua morte, segundo noticia a agência France-Presse.
O papa Francisco condenou neste domingo (22), na festa de Corpus Christi (Corpo de Cristo), a tortura e instou os fiéis católicos a trabalhar para abolir esta prática, assim como para ajudar as vítimas dela e suas famílias.
O papa Francisco condenou neste sábado (21) a violência mafiosa ao falar para 200 presos na região italiana da Calabria e chamou à realização de um trabalho para reinserção de réus à sociedade.
Em virtude das manifestações e atitudes do papa Francisco na Palestina, muitas delas paradigmáticas e, até mesmo, surpreendentes – destacando-se, dentre elas, a oração junto ao Muro do Apartheid, agora tornado o Muro das Lamentações Palestinas – e diante da possibilidade lançada pelo próprio líder católico quanto à mediação entre palestinos e israelenses com vistas à busca da paz, algumas considerações se tornam necessárias.
Por Ualid Rabah*
A visita do Papa Francisco a Israel e à Palestina gerou entusiasmo. Para os que esperavam que ele se posicionasse contra a ocupação israelense e às violações dos direitos dos palestinos, o Papa não poderia ter sido mais literal e emblemático: prostrou-se diante do muro que representa a segregação, construído por Israel para cercar a Cisjordânia, e rezou.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O papa Francisco utilizou sua conta no Twitter para mandar uma mensagem aos trabalhadores e governantes no Dia Mundial do Trabalhador, comemorado nesta quinta-feira (1º/5) em todo o mundo.
O papa Francisco visitará a Coreia do Sul entre os dias 14 e 18 do próximo mês de agosto, na que será sua terceira viagem apostólica internacional, informou nesta segunda-feira (10) o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
A presidenta Dilma Rousseff pediu ao papa Francisco que mande ao Brasil uma mensagem pela paz e contra o racismo durante a Copa do Mundo. O encontro dos dois foi na noite desta sexta-feira (horário local) no Vaticano e durou 37 minutos. Dilma aproveitou para convidar o Papa para ir ver algum jogo da Copa do Mundo, mas já deixou claro que isso será quase impossível.
A presidenta Dilma Rousseff chegou a Roma no início da manhã desta sexta-feira (20) e confirmou que vai mesmo convidar o papa Francisco para ir ao Brasil ver a abertura da Copa, em São Paulo, ou assistir algum jogo da Argentina.