Policiais antimotim entraram em confronto nesta terça-feira com centenas de trabalhadores rurais que protestam no estado de Misiones em uma tentativa de obrigá-los a desocupar uma estratégica estrada, ocupada pelos camponeses contra o atraso no pagamento de subsídios.
O promotor paraguaio Jalil Rachid rejeitou as provas apresentadas por uma comissão investigadora independente e acusou oficialmente 14 camponeses por responsabilidade na sangrenta desocupação ocorrida em Curuguaty, em junho deste ano. O caso foi utilizado contra o ex-presidente Fernando Lugo no golpe de Estado que culminou em sua destituição.
O ex-presidente paraguaio, Fernando Lugo, considerou nesta quinta (13), na cidade boliviana de Cochabamba, uma possibilidade real voltar a discutar o poder em seu pais, embora tenha admitido ter os caminhos políticos fechados.
Organizações sociais paraguaias reagiram com a conclamação para a mobilização popular diante do anúncio do governo sobre o eminente acordo com a multinacional canadense Río Tinto Alcán.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, reúne-se nesta terça-feira (11) com o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo. O encontro será em Villa Tunari, uma aldeia amazônica na província central de Cochabamba. As reuniões começam hoje e devem estender até amanhã (12), segundo o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia. Em pauta, a questão política paraguaia e a América Latina.
A ameaça do Paraguai de levantar dúvidas sobre a validade do ingresso da Venezuela no Mercosul e também das negociações para a adesão da Bolívia é interpretada pelo governo do Brasil como um direito, mas sem efeitos de reversão do processo. As autoridades brasileiras baseiam-se em avaliação da AGU (Advocacia-Geral da União) que considera que eventuais questionamentos não vão alterar as decisões já tomadas pelo bloco.
O ex-candidato presidencial paraguaio Domingo Laíno denunciou, em Montevidéu (Uruguai) que franco atiradores participaram no denominado "Massacre de Curupaity", onde morreram 17 pessoas; eles criaram a cilada quen desencadeou o golpe de Estado de junho de 2012
O governo paraguaio informou nesta sexta-feira (9) que desconhecerá todos os acordos adotados pela Cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul) realizada, em Brasília e os declarou sem validade alguma.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quinta (6) que será mantida a suspensão do Paraguai do Mercosul até as eleições gerais no país, em 21 abril. O assunto foi tratado durante a reunião de chanceleres do bloco, no Palácio Itamaraty. Patriota acrescentou que o Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) vão “trabalhar de mãos dadas”, no monitoramento do processo eleitoral no Paraguai.
O líder das organizações camponesas paraguaias, Luis Aguayo, afirmou que o assassinato do dirigente agrário Vidal Vega, mostra que o governo pretende criminalizar a luta social e calar o protesto de camponeses e indígenas.
Mais líderes camponeses paraguaios, vinculados de uma maneira ou outra aos fatos e investigações sobre o sangrento despejo de junho passado, conhecido como o massacre de Curuguaty, receberam ameaças de morte, segundo denunciaram.
O ex-presidente da Costa Rica e Prêmio Nobel da Paz, Oscar Arias, é o enviado da Organização dos Estados Americanos (OEA) ao Paraguai para fazer uma análise preliminar sobre a situação política no país.