Em assembleia na noite de quinta-feira (27), os empregados da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste decidiram pelo fim da paralisação iniciada desde o dia 18 de setembro.
O atendimento aos usuários de planos e seguros de saúde no Estado de São Paulo será suspenso na próxima quinta-feira. A paralisação por 24 horas é um protesto contra a baixa remuneração paga pelas operadoras e as interferências na conduta médica. O atendimento de urgência e nas emergências não será afetado.
As oito fábricas da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) permaneceram paradas na manhã desta quinta-feira (2). Os cerca de 7.200 metalúrgicos decidiram cruzar os braços em protesto contra a possibilidade de haver duas mil demissões.
Em um momento em que pipocam greves no país, não basta paralisar as atividades. Para chamar a atenção, os servidores públicos da saúde, educação, entre outras categorias em greve do funcionalismo público, decidiram seguir os passos de alguns movimentos, como o estudantil, e montar acampamento na Esplanada dos Ministérios. Desde ontem (16), centenas de servidores têm se concentrado no local. O número já supera estimativas iniciais.
Diferente do que está sendo noticiado na grande mídia, os professores das universidades e instituições federais, em greve há 46 dias, reprovaram a proposta do governo federal apresentada na sexta-feira (13). Segundo o Comando de Greve Nacional da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN), a orientação é de “reprovar a proposta apresentada pelo governo, com definição de estratégias para dar continuidade ao processo de negociação” e não simplesmente rejeita-la.
Vinte e sete mil eletricitários de todo país cruzaram os braços desde segunda-feira (16) para reivindicar reajuste salarial, renovação das concessões das empresas de energia e a revisão na contratação dos trabalhadores. Segundo a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), está havendo terceirização da mão de obra. A adesão à paralisação acontece em todos os estados, com exceção do Tocantins, Ceará, Alagoas e Pernambuco (onde hoje é feriado), que aderem ao movimento na terça-feira (17).
O governo federal propôs nesta sexta-feira (13) um plano de carreira às entidades sindicais dos professores dos institutos e universidades federais em greve desde o dia 17 de maio. Segundo a proposta, o plano entraria em vigor a partir de 2013. Neste momento, representantes dos grevistas conversam com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
Representantes de professores em greve das instituições federais de ensino serão recebidos na tarde de hoje (13), às 15h, pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. A categoria, em greve desde o dia 17 de maio, tem reivindicado mais diálogo com o governo para a negociação.
Bancários de todo país paralisaram na quinta-feira (14) 179 agências do HSBC para protestar contra as demissões, a política de rotatividade de mão de obra e a intransigência do banco inglês em negociar mais empregos para melhorar as condições de trabalho e o atendimento dos clientes.
Médicos servidores públicos federais pretendem paralisar as atividades na próxima terça-feira (12) em protesto contra a Medida Provisória (MP) nº 568, de 2012, que trata da remuneração e da jornada de trabalho de profissionais de saúde.
A Marcha Unificada dos Servidores Públicos Federais (SPF) reuniu oito mil pessoas na tarde de ontem, em Brasília (DF). Muitos estudantes se juntaram ao ato, que também reuniu professores das universidades federais, em greve desde o dia 17 de maio. A paralisação já atinge 50 unidades de ensino superior. A categoria defende reajuste salarial para a categoria, plano de carreira e melhorias na infraestrutura.
Em greve nacional por tempo indeterminado desde o dia 17 deste mês, professores de universidades federais de 45 instituições federais reivindicam a reestruturação da carreira – prevista no acordo firmado em 2011 com o governo, além da valorização e melhoria das condições de trabalho nas universidades do país. Estudantes em todo país se mobilizam para apoiar a paralisação dos docentes.