A Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, no Rio, está operando com menos da metade do seu efetivo, no segundo dia da greve nacional dos petroleiros. Não houve troca de turno a zero hora desta sexta-feira (18). De acordo com a refinaria, 2 mil funcionários de um total de 7 mil conseguiram trabalhar hoje. Os petroleiros montaram um acampamento em frente ao portão principal da refinaria para garantir a mobilização.
Continua forte a adesão dos petroleiros à greve iniciada na quinta-feira (17) em todas as unidades operacionais e administrativas do Sistema Petrobrás. Apesar das ações antissindicais da empresa, que insiste em desrespeitar o direito da categoria, através da ingressão de interditos proibitórios e, mantendo trabalhadores em cárcere privado, os petroleiros estão resistindo e permanececerão em greve por tempo indeterminado.
Com 68% de aprovação, 20% contra e 12% de abstenção, petroleiros deliberaram greve por tempo indeterminado em todo o estado do Ceará a partir das 00h da próxima segunda-feira (21/10). A categoria ainda reivindica cancelamento do leilão de Libra e arquivamento da PL 4330 (que regulamenta a terceirização). 99% rejeitou a proposta de ACT da Petrobras.
Organizações sociais e sindicais contrárias ao leilão dos blocos de exploração do pré-sal prometem intensificar os protestos e os recursos à Justiça para impedir que o Campo de Libra seja leiloado na próxima segunda-feira (21).
Manifestantes ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Via Campesina ocupam desde as 8h o Ministério de Minas e Energia na área central de Brasília. Eles exigem que o governo federal cancele o leilão do Campo de Libra, marcado para segunda-feira (21). Segundo as entidades organizadoras do protesto, o leilão – daquele que pode ser o maior campo de petróleo do mundo – é um crime de lesa-pátria que põe em risco a soberania nacional.
Várias organizações sociais uruguaias convocaram, para a próxima quinta-feira (17), um ato de solidariedade com o Equador pelo dano ambiental e humano provocado pela multinacional Chevron-Texaco.
Os trabalhadores da Petrobrás e subsidiárias estão rejeitando a proposta apresentada pela empresa e aprovando greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira (17). As assembleias já foram concluídas no Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba, com aprovação massiva dos indicativos da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Os trabalhadores da Petrobrás e subsidiárias iniciam nesta quinta-feira (10), assembleias em todo o país para avaliar o indicativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) de greve por tempo indeterminado a partir dq quinta-feira (17). Os petroleiros exigem a suspensão imediata do leilão de Libra, a maior descoberta mundial de petróleo dos últimos anos.
Nós, Petroleiros e Petroleiras da Organização de Base do Partido Comunista do Brasil no Rio Grande do Norte – O. B. PCdoB-RN nos unimos aos diversos partidos políticos, movimentos sociais, parlamentares, personalidades e, enfim, a todos e todas que lutam por um país verdadeiramente democrático e justo para prestar apoio e solidariedade as mobilizações que estão acontecendo em nosso país.
Por maioria expressiva, petroleiros do Rio Grande do Norte rejeitaram a última proposta de PLR apresentada pela Petrobrás, mantendo o estado de greve. As sessões deliberativas foram realizadas em todas as principais bases da Companhia, nos municípios de Natal, Mossoró, Alto do Rodrigues e Guamaré,entre a quinta e segunda-feira (07 e 11).
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) definiu indicar à categoria a realização de novos atos e mobilizações, na segunda-feira (4) e novas assembleias para que a categoria vote o indicativo de greve por tempo determinado, entre 20 e 24 de fevereiro. Os trabalhadores realizaram uma greve de 24 horas na segunda-feira (28) com adesão de cerca de 80% do efetivo. Eles reivindicam regras mais claras para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
O conselho deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) se reunirá na quarta-feira (30) para definir os próximos passos da mobilização deflagrada na segunda (28) com uma paralisação de 24 horas para reivindicar regras claras para o pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) da Petrobras. Algumas refinarias interromperam atividades no domingo (27).