Após ouvir do vice-presidente da República, Michel Temer, que as portas do PMDB estão "abertas para ele", o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que é filiado ao PSB, agradeceu o convite e disse que está estudando a proposta, embora esteja concentrado neste momento em sua reeleição para a presidência da entidade.
A fidelidade de toda a bancada do PMDB à presidente Dilma Rousseff na aprovação do salário mínimo de R$ 545 pela Câmara teve um preço. O partido voltou a cobrar a nomeação de afilhados da legenda no segundo escalão do governo, principalmente aqueles que já estavam pré negociados. O alvo prioritário do PMDB, agora, são os bancos oficiais.
A executiva provisória do PMDB paulista vai interferir na condução de diretórios municipais de cerca de 320 cidades, praticamente metade dos existentes no estado de São Paulo.
Se eu fosse conselheira da presidente Dilma diria que ela deveria sugerir ao vice Michel Temer sessões de biblioterapia – o livro como recurso terapêutico – para o PMDB, usando “O Pequeno Príncipe”, com convites extensivos a algumas figuras do PT e da “base aliada”. No momento, é a única vereda que vislumbro para dar algum lustro ético ao PMDB e dotá-lo de sensibilidade para minorar a petulância partidária e estimular o amor ao povo brasileiro.
por Fátima Oliveira, no Jornal OTEMPO
Disputa pelo comando do PMDB de São Paulo divide o partido após morte de Quércia.
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, confirmou nesta quinta-feira (27) que o Diretório Estadual do PMDB de São Paulo foi dissolvido por meio da renúncia coletiva de mais de dois terços dos seus membros, como prevê o estatuto do partido. A Executiva Nacional do partido escolherá, entre hoje e amanhã cedo, a comissão provisória que comandará o PMDB paulista até novembro, quando haverá uma convenção estadual para definir o novo diretório.
A migração do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM para o PMDB — e para a base aliada do governo Dilma — começa a sair dos bastidores. Os sinais mais evidentes da transição de Kassab foram dados nesta terça-feira (25), na cerimônia em comemoração ao 457.º aniversário de São Paulo, na sede da Prefeitura, na qual foi entregue a Medalha 25 de Janeiro ao ex-vice-presidente José Alencar.
Quase um mês depois da morte de seu ex-presidente Orestes Quércia, o PMDB paulista decidiu, na noite desta quarta-feira (19), instituir uma comissão executiva provisória. O comando ficou com o deputado Baleia Rossi, filho do ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Cerca de 75% dos integrantes da Executiva Regional (montada por Quércia) aceitaram renunciar aos cargos diante da nova realidade.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), avisou a aliados que deve se filiar em março ao PMDB. O prazo permitirá que ele empreenda negociações para ampliar a participação da sigla em seu governo e formar uma frente ampla de deputados e prefeitos no estado.
Sob influência do vice-presidente da República, Michel Temer, o PMDB de São Paulo passará por uma renovação a partir do próximo mês. O diretório estadual fará uma eleição para escolher seu novo presidente e planeja começar um processo de expulsão dos dissidentes. A mudança deve ser aprofundada com a provável migração do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM para a legenda.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi convidado pela presidente Dilma Rousseff a continuar na liderança do governo no Senado. Dilma fez o convite a Jucá após tomar posse na Presidência da República, no último sábado (1º), durante cerimônia no Palácio do Planalto. Em reunião realizada nesta terça-feira (4) pela cúpula do PMDB, todos concordaram com a permanência de Romero Jucá na liderança.
Com cinco ministérios a serem chefiados por peemedebistas, o partido do vice-presidente da República, Michel Temer, terá a segunda maior cota do início de governo de Dilma Rousseff, inferior apenas ao PT. Ex-ministro da Integração Nacional, o deputado federal Geddel Vieira Lima não nega que seu PMDB tenha reivindicado peso maior, mas contemporiza.