Nos últimos 13 anos no Brasil, a assistência social saiu do conceito de filantropia e caridade para se transformar numa política pública de governo, garantindo direitos e cidadania à população em situação de vulnerabilidade.
Por Dayane Santos
Para o Banco Mundial, os rendimentos no mercado de trabalho foram o principal fator responsável pela redução da pobreza na região da América Latina e Caribe. De acordo com pesquisa divulgada pela instituição, a diminuição deste fator se deve, principalmente, ao aumento no valor dos salários.
“Quando eu considero as mudanças ocorridas no Brasil nos últimos quinze anos, dou-me conta do quanto nós alcançamos”, refletiu o ministro da Educação, Janine Ribeiro, na abertura do Fórum Mundial de Educação, na terça-feira (19), em Incheon, Coreia do Sul.
Os críticos do país não usam óculos, resistem ou não querem ver direito, embora haja casos que merecem internação definitiva para recuperação ocular e mesmo cegueira. Não só da oposição política propriamente dita mas da midiática também. Enxergam qual país? Qual deles é o que vale?
Por José Carlos Peliano*, na Carta Maior
Um novo relatório do Banco Mundial (Bird) aponta que o Brasil praticamente conseguiu erradicar a pobreza extrema no país. O desempenho nacional conseguiu, ainda, melhorar o resultado de toda a América Latina e Caribe.
O maior centro de armazenamento de amostras biológicas e de manipulação de células da América Latina, localizado no Polo de Biotecnologia do Rio de Janeiro (Bio-Rio), na Ilha do Fundão, foi reinaugurado nesta terça-feira (14) após obras de ampliação. O laboratório da empresa Cryopraxis, que atua na pesquisa e no armazenamento de células do cordão umbilical, a partir de agora será capaz de reservar 10% das amostras de células disponíveis em seu banco de sangue para famílias pobres.
Em dezembro de 2014, o programa já havia retirado da extrema pobreza 8,1 milhões de crianças e adolescentes, junto deles seus pais/responsáveis e irmãos, totalizando 16,4 milhões de indivíduos.
Por Barbara Gontijo, no Brasil Debate
A fome é a negação mais cruel dos direitos fundamentais de qualquer ser humano. É a negação da condição básica para o desenvolvimento do homem que, sem ter o que comer, não consegue trilhar os caminhos que pedem os sonhos que tem para si e para a sua família. É a negação primeira do que a filósofa Hannah Arendt chamou do “direito a ter direitos”.
Por Flávio Dino*
Nos últimos dez anos, o número de filhos por família no Brasil caiu 10,7%. Entre os 20% mais pobres, a queda registrada no mesmo período foi 15,7%. A maior redução foi identificada entre os 20% mais pobres que vivem na Região Nordeste: 26,4%. Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e têm como base as edições de 2003 a 2013 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A vida da cearense Angeline Freire de Souza começou a mudar quando ela se tornou beneficiária do Bolsa Família, dez anos atrás. Ela atribui ao programa a chance de superar uma situação de violência doméstica, a oportunidade de criar os filhos, trabalhar, voltar aos estudos e pensar no futuro.
Se por um lado os programas de transferência de renda têm importância mais que comprovada no combate à pobreza, é preciso avançar ainda mais no acesso a serviços públicos, gratuitos e de alta qualidade.
Por Ana Luíza Matos de Oliveira*, publicado no Brasil Debate
Durante participação do programa Roda Viva, da TV Cultura, o economista francês informou que está em curso novos estudos brasileiros sobre desigualdade de renda, que começam a ter acesso a dados inéditos da Receita Federal, desde 1963. Análises preliminares apontam para uma redução da desigualdade na base mais gorda da pirâmide e aumento da desigualdade em relação aos 10% mais ricos.