Completar o processo de acabar com a pobreza extrema até 2014 foi a promessa da presidenta Dilma Rousseff em discurso no Piauí na última sexta-feira (18).
Na Mahalaxmi Dhobi Ghat, pelo menos 500 mil roupas são lavadas todos os dias, em 826 pequenos tanques
Por Sandro Fernandes, de Mumbai
A pobreza é, cada dia que passa, uma realidade mais tangível para os norte-americanos. Acostumadas à fartura e ao desperdício, as famílias que antes da crise integravam a vasta faixa da classe média naquela sociedade, vêem-se diante de necessidades básicas que, há algumas décadas, foram resolvidas de forma artificial.
A retirada de 16,4 milhões de pessoas da pobreza extrema e a consolidação da Lei Maria da Penha foram dois dos assuntos tratados pela presidenta Dilma Rousseff na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (8). Dilma lembrou que mais de 32 mil escolas com a maioria de alunos atendidos pelo Bolsa Família já conta com ensino em período integral.
A república do Haiti comemora nesta terça-feira (1º) os 209 anos de independência da França, sob a sombra de continuar sendo o país mais pobre da América, submerso em uma crise econômico-social e ainda severamente afetado pelas consequências do terremoto e a epidemia de cólera que se propagou durante os últimos anos.
O Programa Brasil Carinhoso tem a capacidade de reduzir a pobreza extrema entre crianças de 0 a 15 anos a um patamar residual, segundo estudo lançado nesta quarta-feira (26) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A Nota Técnica intitulada O Bolsa Família depois do Brasil Carinhoso: uma análise do potencial de redução da pobreza extrema revela que, se o programa tivesse sido implementado em 2011, a taxa já poderia ter caído para apenas 0,6%.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta quarta-feira (26), a Nota Técnica O Bolsa Família depois do Brasil Carinhoso: uma análise do potencial de redução da pobreza extrema. O estudo será apresentado pelo presidente do Ipea, Marcelo Neri, e pelo diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto, Rafael Osorio, em Brasília.
Depois de passar a noite viajando, o presidente do Equador, Rafael Correa, montou na sexta-feira (7) uma agenda repleta de compromissos antes e depois das reuniões da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. Inquieto, Correa liga um tema ao outro na conversa com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “É uma vergonha que a América Latina ainda tenha pobreza”, disse ele, definindo a erradicação da pobreza como prioridade da região.
A onda de violência no Estado de São Paulo põe em discussão o papel e a função das forças de segurança pública existentes no país. Para o advogado que atua na área de direitos humanos Renato Roseno, “a violência do Estado é necessária para a produção da obediência das classes mais baixas”. Os movimentos sociais responsabilizam forças policiais pela violência contra a população, principalmente de baixa renda e negra.
O número de pessoas pobres na América Latina diminuiu de 176 milhões, em 2010, para 168 milhões em 2011, o equivalente a 29,4% do total de sua população, informou nesta terça-feira (27) a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe).
O programa “Empoderando as Mulheres na luta contra as desigualdades” realiza, nesta segunda-feira (3), em Brasília, o Seminário “Do combate à pobreza às políticas públicas de igualdades: um debate pendente”. Serão apresentados trabalhos de investigação e análises dos programas implementados pelos governos do Brasil, Paraguai e Uruguai. Também haverá comentários e reflexões das sociólogas Alba Carossio, da Venezuela e Norma Sanchis, da Argentina.
Tem sido cada vez maior o número de pessoas na América Latina e Caribe que se encontram mais próximas da classe média. A constatação é de pesquisa realizada pelo Banco Mundial na região. Segundo o estudo, essas pessoas aumentaram seus rendimentos não por conta de programas sociais do governo meramente, mas em razão de um conjunto de políticas públicas de redução da desigualdade, do aumento do número de empregos formais e da oferta de mão de obra qualificada.