O Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) lançarão, no dia 13 de novembro de 2012, uma nova turma do curso a distância para disseminação dos conteúdos do programa Gênero, Raça, Pobreza e Emprego. As inscrições podem ser feitas na página da Escola de Inclusão Sociodigital https://inclusao.serpro.gov.br.
Segundo o relatório sobre o Índice Global da Fome de 2012, divulgado pelo Instituto de Política de Investigação Alimentar (IPIA), no dia 18 deste mês, durante o seminário internacional do Prêmio Mundial de Alimentação, realizado na cidade de Des Moines, no Estado de Iowa, nos EUA.
O Ceará foi o estado que apresentou a maior redução da extrema pobreza dentre as 26 Unidades da Federação e mais o Distrito Federal, retirando, em apenas cinco anos, de 2006 a 2011, um total de 353,6 mil pessoas daquela condição. Em 2006, 15% da população cearense (1,2 milhão) estava na extrema pobreza e em 2011 o total caiu para 858,3 mil, ou seja, 10,4% da população do Ceará.
A revista Forbes comparou, na edição publicada na terça-feira (25), a mobilidade social no Brasil e nos Estados Unidos e concluiu que, enquanto aqui os pobres mudam de vida mais rapidamente, lá são os ricos que ficam ainda mais ricos de forma mais rápida.
O rendimento médio mensal real dos brasileiros aumentou 8,3% entre 2009 e 2011. A parcela dos 10% mais pobres da população teve o maior aumento (29,2%), enquanto o 1% mais rico teve 4,3% de crescimento. Com isso, o Índice Gini para os rendimentos de trabalho no Brasil recuou de 0,518 em 2009 para 0,501 em 2011.
A 9ª Cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Maputo (Moçambique), terá como temas principais o combate à fome e à pobreza, além da violência na Guiné-Bissau e a adesão da Guiné Equatorial ao grupo. O vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, representam o Brasil.
Como se o elevado desemprego não fosse suficiente, na Europa também se destacam as diferenças salariais e outras especificidades que intensificam as desigualdades trabalhistas entre os países.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse nesta segunda-feira (18) à Agência Brasil que as parcelas pagas dos primeiros benefícios da ação Brasil Carinhoso – Primeira Infância elevarão a qualidade de vida de 2,7 milhões de crianças, que vivem em extrema pobreza no país.
A pobreza e a baixa escolaridade das famílias estão entre as principais causas do trabalho infantil no país, segundo a secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Isa Oliveira. Atualmente há no Brasil mais de 4 milhões de crianças e adolescentes trabalhando. Na faixa dos 5 a 14 anos, em que a legislação brasileira proíbe qualquer forma de trabalho, o número chega a 1,4 milhão.
O sempre mestre e sempre saudoso Evandro Lins e Silva lembrava-me a força de bisturi da lógica de Anatole France desmontando o igualitarismo farisaico do direito liberal: “Em sua igualdade majestática a lei proíbe tanto ao rico quanto ao pobre dormir embaixo da ponte, esmolar nas ruas e furtar pão”.
Por Roberto Amaral, em Carta Capital
A redução do número de pessoas em situação de extrema pobreza foi o tema que predominou no primeiro dia do Fórum Ministerial de Desenvolvimento, vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Nesta terça (29) a ex-ministra chilena do Planejamento Clarisa Hardy destacou que, na última década, 51 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza na América Latina – cidadãos com renda inferior a US$ 1,75.
Os 35 países mais ricos do mundo concentram 30 milhões de crianças pobres – 15% da população infantil assistida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo relatório divulgado hoje, somente na Europa há 13 milhões de crianças pobres.