A revista Forbes comparou, na edição publicada na terça-feira (25), a mobilidade social no Brasil e nos Estados Unidos e concluiu que, enquanto aqui os pobres mudam de vida mais rapidamente, lá são os ricos que ficam ainda mais ricos de forma mais rápida.
O rendimento médio mensal real dos brasileiros aumentou 8,3% entre 2009 e 2011. A parcela dos 10% mais pobres da população teve o maior aumento (29,2%), enquanto o 1% mais rico teve 4,3% de crescimento. Com isso, o Índice Gini para os rendimentos de trabalho no Brasil recuou de 0,518 em 2009 para 0,501 em 2011.
A 9ª Cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Maputo (Moçambique), terá como temas principais o combate à fome e à pobreza, além da violência na Guiné-Bissau e a adesão da Guiné Equatorial ao grupo. O vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, representam o Brasil.
Como se o elevado desemprego não fosse suficiente, na Europa também se destacam as diferenças salariais e outras especificidades que intensificam as desigualdades trabalhistas entre os países.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse nesta segunda-feira (18) à Agência Brasil que as parcelas pagas dos primeiros benefícios da ação Brasil Carinhoso – Primeira Infância elevarão a qualidade de vida de 2,7 milhões de crianças, que vivem em extrema pobreza no país.
A pobreza e a baixa escolaridade das famílias estão entre as principais causas do trabalho infantil no país, segundo a secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Isa Oliveira. Atualmente há no Brasil mais de 4 milhões de crianças e adolescentes trabalhando. Na faixa dos 5 a 14 anos, em que a legislação brasileira proíbe qualquer forma de trabalho, o número chega a 1,4 milhão.
O sempre mestre e sempre saudoso Evandro Lins e Silva lembrava-me a força de bisturi da lógica de Anatole France desmontando o igualitarismo farisaico do direito liberal: “Em sua igualdade majestática a lei proíbe tanto ao rico quanto ao pobre dormir embaixo da ponte, esmolar nas ruas e furtar pão”.
Por Roberto Amaral, em Carta Capital
A redução do número de pessoas em situação de extrema pobreza foi o tema que predominou no primeiro dia do Fórum Ministerial de Desenvolvimento, vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Nesta terça (29) a ex-ministra chilena do Planejamento Clarisa Hardy destacou que, na última década, 51 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza na América Latina – cidadãos com renda inferior a US$ 1,75.
Os 35 países mais ricos do mundo concentram 30 milhões de crianças pobres – 15% da população infantil assistida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo relatório divulgado hoje, somente na Europa há 13 milhões de crianças pobres.
A redução da pobreza e da desigualdade social no país vem sendo sustentada pelo êxito de sua economia, afirmou o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann. Em entrevista à Agência Brasil ele lembrou que a chave desse sucesso decorreu da implementação de políticas de transferência de renda.
Em 2050, a classe mais pobre deverá diminuir em todo o mundo, o que levará mais de 90 bilhões de pessoas a serem incluídas na classe média, disse nesta terça-feira (3) o diretor do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, embaixador André Aranha Corrêa do Lago. Para garantir que todas essas pessoas tenham acesso à tecnologia e ao desenvolvimento é preciso investir em padrões sustentáveis, segundo o diretor.
No Uruguai, um retrato da pobreza e indigência no país, que vem diminuindo ano a ano. No entanto, crianças, adolescentes e afrodescendentes são os mais atingidos, formando uma grande parcela da população de rua. A realidade repete um padrão existente em toda a América Latina.