Ao avaliar o grau de desgaste, o presidente não aceitou o pedido, mas manteve a decisão de mudar a direção da PF
Arquivos foram utilizados para sustentar que a construtora doou R$ 12 milhões a Lula como forma de suborno
Resultado da Polícia Federal não coincide com os elementos encontrados em um outro inquérito, do Ministério Público do Rio, que apura a prática de “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa
Reportagem da Folha revelou que aos menos 24 contas no WhatsApp foram usadas para disparos em massa nas eleições de 2018.
Uma mensagem que circula no WhatsApp acusando o procurador da República Castor de Mattos de ter divulgado conversas dos colegas da Operação Lava Jato, a qual pertenceu até abril deste ano, por vingança motivou um pedido dele para que a Polícia Federal abrisse um inquérito.
“Rótulos, por mais tentadores que sejam, não resolvem problemas teóricos complexos: apenas os escamoteiam, dando a ilusão de uma solução. ” – István Mészáros
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (15) uma operação com nove mandados de busca e apreensão para apurar desvios de verbas do Fundo Partidário. Um dos endereços é ligado ao deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro. A investigação apura uso de candidaturas laranjas pela legenda na eleição de 2018.
O afastamento do superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, resultado da ingerência inédita e direta de Jair Bolsonaro, é a continuação da operação abafa sobre as investigações dos crimes de Flávio Bolsonaro. Antes das investigações serem paralisadas por decisão de Dias Toffoli, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal estavam fechando o cerco sobre os crimes do senador e de seu auxiliar, Fabrício Queiroz.
A operação “Ad Infinitum”, 60ª fase da Lava Jato, promoveu nesta terça-feira (19) um cerco ao PSDB-SP – o diretório tucano que abriga nomes como José Serra, Geraldo Alckmin e João Doria. Deflagrada pela Polícia Federal de Curitiba, a ação prendeu o ex-diretor da Dersa e homem-bomba do PSDB, Paulo Preto. A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-senador Aloysio Nunes, que foi chanceler no governo Temer e hoje preside a estatal paulista Investe SP (gestão Doria).
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, informou há pouco que foi decretado o sigilo no inquérito instaurado pela Polícia Federal para investigar o disparo de mensagens pelo WhatsApp referentes aos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
A procuradora-geral da República Raquel Dodge solicitou nesta sexta-feira (19) à Polícia Federal (PF) a abertura de inquérito para investigar a disseminação de mensagens falsas na eleição presidencial de 2018 por parte de empresas de tecnologia da informação. Para Dodge, a divulgação de informações falsas possui “alta potencialidade lesiva”.
Diante da enxurrada de fake news lançada nas redes sociais, a coligação PT-PCdoB-Pros ingressou nesta quarta-feira (17) com pedido de investigação junto à Polícia Federal, contra a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e de seu vice, Hamilton Mourão. A solicitação requer investigação sobre indústria de mentiras e incitação à violência nas redes sociais por parte da sua campanha.