Fernando Pessoa, Vasco Santana, António Variações, Hermínia Silva, Eugénio de Andrade e Álvaro Cunhal. Nomes das Artes, da política e da História de Portugal, que nasceram ou morreram a 13 de junho, dia em que Portugal assina com a Inglaterra a mais antiga aliança entre nações em vigor.
Por Joana Teles
Começar as aulas sem ter tomado o café da manhã já é parte da vida cotidiana de milhares de meninos e meninas portugueses, que incluíram a palavra crise em seu ainda modesto vocabulário.
Em Portugal, cresce amarga sensação de que sonho europeu vai desfazer-se e “modernidade” revelou-se ficção tolhida pelas finanças
Por Antonio Barbosa Filho*, no blog Outras Palavras
O ex-presidente de Portugal Mario Soares reconhece a legitimidade de movimentos da sociedade civil que questionam a representatividade de partidos e de sindicatos. É o caso dos Indignados, grupo que surgiu na Espanha há um ano (no dia 15 de maio, razão pela qual é também chamado 15M) e que oxigenou a discussão política na Península Ibérica e no mundo, já que inspirou movimentos semelhantes, em diversos países, organizados através das redes sociais na internet.
Quem acompanhou as comemorações dos 38 anos da Revolução de 25 de abril em Portugal, conhecida como “Revolução dos Cravos”, viu duas faces muito diferentes, quase opostas, do mesmo país.
Por Antonio Barbosa Filho, correspondente na Europa
Faleceu, aos 53 anos, nesta terça-feira (24), no Hospital ZNA Middelheim, em Antuérpia, na Holanda, o deputado português Miguel Portas.
Celebrar mais um aniversário de 25 de Abril – o 38º – não é um ato de saudosismo. Muito pelo contrário: os valores e conquistas da Revolução dos Cravos são perenes e estarão presentes em qualquer avanço progressista que venha a ter lugar em Portugal. A garantia é do Partido Comunista Português (PCP), que confia na luta dos trabalhadores e do povo para fazer com que o País retome os caminhos que abril iniciou.
Em múltiplas e diversificadas iniciativas levadas a cabo por todo o País, milhares de portugueses e portuguesas comemoram Abril, isto é: o Dia da Liberdade e a Revolução que se lhe seguiu e transformou profunda e positivamente Portugal.
Por José Casanova*
Com os votos favoráveis do Partido Socialista (PS), Partido Social Democrata (PSD) e Partido Popular (CDS-PP), o Parlamento aprovou no dia 13 os diplomas que ratificam o Tratado que cria o Mecanismo Europeu de Estabilidade e o Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Governação na União Econômica e Monetária. Este é mais um violento ataque à soberania e independência nacionais, denuncia o Partido Comunista Português (PCP).
Bem longe de qualquer comemoração, Portugal completou em 11 de abril o primeiro ano do acordo de “ajuda” que recebeu da troika [1] (Comissão Européia, Banco Central Europeu e FMI), no valor de 78 bilhões de euros. Pouco antes daquela data, o então primeiro-ministro socialista José Sócrates anunciara que o governo só tinha recursos para pagar o funcionalismo público até maio, mas ainda resistia a um pedido formal de ajuda externa.
Por Antonio Barbosa Filho*
“Sempre estivemos na linha de frente pela busca da afirmação da questão nacional, da luta em defesa da soberania e independência nacionais”. Afirmou em entrevista ao Vermelho Alexandre Araújo, membro do Secretariado do Comitê Central do Partido Comunista Português (PCP), durante do Seminário Internacional “A questão Nacional e a luta pelo Socialismo na atualidade”, que aconteceu nos dias 23 e 24 de março, no Rio de Janeiro.
O secretário-geral do Partido Comunista de Portugal, Jerónimo de Souza avalia os motivos da greve geral, realizada em 22 de março, que parou o país. Para o dirigente, "a greve é uma demonstração de que os trabalhadores não se rendem" à situação de calamidade gerada pela crise econômica. A TV Vemelho agradece a dica deste vídeo ao internauta português Diamantino Bota Galvão. Envie você também suas dicas de vídeo para tvvermelho@vermelho.org.br.