Uma decisão judicial suspendeu nesta segunda-feira (30) os resultados de uma reunião entre vereadores do Rio. Com isso, pode haver adiamento da votação do Projeto de Cargos, Carreira e Remuneração do magistério municipal, prevista para amanhã (1º/10) na Câmara Municipal.
Professores da rede municipal de ensino armaram barracas de acampamento na lateral do Palácio Pedro Ernesto, sede do Legislativo do Rio, onde na noite do sábado (28) houve uma ação da Polícia Militar (PM) para a desocupação do plenário da Casa.
O clima foi de tensão dentro e fora da Câmara de Vereadores do Rio por conta da votação do plano de cargos e salários dos professores municipais, programada para a tarde desta quinta-feira (24). Dentro da Casa, o presidente Jorge Felippe (PMDB) precisou interromper a sessão que estava sendo realizada porque o plenário foi tomado por cerca de 300 professores que ocupavam as galerias em protesto contra a votação do texto do novo plano.
Com aproximação para a data limite para o reajuste do Piso Nacional do Magistério da educação básica, os governadores se uniram para sugerir uma nova fórmula de correção dos salários.
É o que disse a presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (13), durante a formatura de 2.634 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec-Brasil sem Miséria), em Uberlândia (MG). Segundo Dilma, a valorização dos professores será uma das prioridades dos investimentos em educação, a partir dos recursos que virão dos royalties do petróleo.
Os professores da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro decidiram em assembleia na tarde da sexta-feira (6), em frente à sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova, continuar a greve iniciada no dia 8 do mês passado.
Nesta sexta-feira (23), integrantes da diretoria do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) foram recebidos em audiência pelo prefeito Eduardo Paes e pela secretária municipal de Educação, Cláudia Costin. Na audiência, que ocorreu na sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova, no centro do Rio, também estavam o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Teixeira, e o vice-prefeito Adilson Pires.
A Federação dos Educadores do Paraguai anunciou greve de fome até o dia 29 para pressionar o governo a adotar uma série de medidas. Pelo menos, 50 professores protestam em frente ao Congresso Nacional, em um acampamentos montado na área externa do edifício. Os professores reivindicam a revisão do número de aulas, aumento salarial e a concessão de benefícios trabalhistas.
O Ministério da Educação (MEC) quer levar professores a escolas onde faltam docentes em ação semelhante ao Mais Médicos. O Mais Professores faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, apresentado nesta quarta-feira (21) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na Câmara dos Deputados. A criação do programa já havia sido comentada antes pelo ministro, mas é a primeira vez que é apresentado em detalhes.
Cerca de 70 professores da rede estadual do Rio de Janeiro, não ligados ao Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ), fizeram nesta sexta-feira (16) uma assembleia em frente ao Palácio Guanabara para discutir os rumos da manifestação e da greve e decidiram que farão um novo ato na segunda-feira durante reunião do governo do estado com o sindicato.
A greve dos professores das redes de escolas públicas do estado e da capital completa hoje (16) oito dias no Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), nenhum aluno está sendo prejudicado, pois a adesão é pequena. Segundo os dados oficiais, apenas 225 profissionais não estão comparecendo às instituições de ensino. A rede estadual tem 75 mil professores.