O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) é o terceiro pré-candidato petista a se inscrever para o processo de prévias à sucessão municipal em São Paulo. Hoje (7), é o último dia para inscrições dos candidatos do partido concorrerem nas prévias do município, que vai definir um nome até o dia 27 de novembro. Enquanto isso, articuladores favoráveis à candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, atuam para evitar a disputa interna.
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) declarou na tarde de hoje (3) que desistiu de sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo, atendendo aos pedidos da presidente da República, Dilma Rousseff, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela também disse que se retirou por ter uma postura “muito combativa e aguerrida”, o que poderia prejudicar a unidade do partido, se entrasse numa prévia. Aliados de Haddad já trabalham para buscar apoio da senadora.
A senadora Marta Suplicy (PT) vai comentar na quinta-feira (2), em coletiva de imprensa em São Paulo, o teor da conversa que teve com a presidente Dilma Rousseff, ontem (31). O encontro, solicitado pela ex-prefeita de São Paulo, durou poucos minutos, mas foi o suficiente para Dilma pedir a Marta que desista da sua pré-candidatura à Prefeitura da capital paulista, em 2012.
Diante da dificuldade de consenso, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirma que tudo caminha para a realização de uma disputa interna para a escolha do candidato do partido à Prefeitura de São Paulo. A prévia deverá ser realizada em 27 de novembro.
A ideia do PT de criar um marco regulatório para as comunicações, inclusive para a mídia, não foi bem recebida pelos senadores de oposição e os que se consideram independentes. Para eles, um marco regulatório pode levar a uma tentativa de controlar previamente conteúdos e censurar a imprensa.
O Congresso Nacional do PT terminou neste domingo (04), após aprovação um documento que defende a regulação dos meios de comunicação – vistos como oposição de fato -, uma aproximação maior com eleitor jovem e uma reforma política que inclua o voto em lista e o financiamento de campanha com recursos públicos.
O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu não incluir no rol de seus futuros adversários nas eleições de 2012 o futuro PSD, partido que está sendo criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM). Ao encerrar seu 4º Congresso, que realiza desde sexta-feira, em Brasília, o PT optou por não votar a inclusão da futura legenda na lista de proibições de formação de chapas para o pleito municipal.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, defendeu neste sábado (3) ao chegar ao Congresso do PT, em Brasília, o projeto de regulação da mídia, e afirmou que os veículos de comunicação que trabalham com seriedade não têm motivos para temer o assunto.
Ao participar da abertura do 4º Congresso do PT nessa sexta-feira (2), em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff reagiu sobre que recebeu uma "herança maldita" do governo do Luiz Inácio Lula da Silva. Lula lançou a presidente à reeleição em 2014, o presidente do PT, Rui Falcão, defendeu novo marco regulatório para os meios de comunicação e várias lideranças se solidarizaram com José Dirceu por conta dos ataques recentes da revista Veja.
O PT realiza etapa extraordinária do 4º Congresso Nacional na próxima semana em Brasília. O evento, nos dias 2, 3 e 4 de setembro, reunirá os mesmos 1.350 delegados participantes da primeira etapa ocorrida em 2010 que escolheu Dilma Rousseff para disputar a Presidência da República. O presidente do Partido, Ruy Falcão, anunciou a presença do ex-presidente Lula e da atual presidente da República, Dilma Rousssef, no evento. A abertura do Congresso será às 19 horas de sexta-feira (2).
O momento político exige, antes de mais nada, unidade e pronta resposta do PT e dos partidos da base aliada em torno do governo. A oposição retomou seu leito natural e tenta mudar a agenda do país, numa estratégia em que adota uma tentativa de criar um clima de crise política a partir de denúncias de corrupção.
A revelação de que a Polícia Civil de São Paulo fez espionagem política até 1999, quase 15 anos depois do fim da ditadura militar, reforça a necessidade de abrir os documentos secretos do regime militar. A opinião é do secretário de Comunicação do PT e deputado federal, André Vargas (PT-PR).