O PT do Rio de Janeiro decidiu se dissociar do projeto político do PMDB do governador Sérgio Cabral. Discute-se agora se o desembarque ocorrerá em 2014 ou se deve ser antecipado para a eleição municipal de 2012. Empurrado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o colo de Cabral, o petismo fluminense esboça a ruptura num instante em que a popularidade do governador declina.
O PT do Rio de Janeiro decidiu se dissociar do projeto político do PMDB do governador Sérgio Cabral. Discute-se agora se o desembarque ocorrerá em 2014 ou se deve ser antecipado para a eleição municipal de 2012. Empurrado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o colo de Cabral, o petismo fluminense esboça a ruptura num instante em que a popularidade do governador declina.
Acostumado a enfrentar polêmica tanto no PT como no governo, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que "seria um desastre" o partido promover uma prévia para a escolha do candidato à Prefeitura de São Paulo. Carvalho cobrou "maturidade política" do PT no momento em que o partido começa a debater as alianças para as eleições de 2012 e a reforma de seu estatuto. A tendência do 4º Congresso do PT, marcado para setembro, é dificultar as prévias.
O líder do governo federal na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), lembrou nesta segunda-feira (25) que o estatuto do PT prevê a realização de consulta primária quando a legenda tiver mais de um nome para uma disputa eleitoral. Com isso, Vaccarezza fez um contraponto à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o PT não realize prévias nas eleições municipais de 2012.
O PT está uma arara com o governador Eduardo Campos (PE), informa o colunista Ilimar Franco, na edição deste domingo (24) do jornal O Globo. Campos quer filiar ao PSB o deputado João Paulo (PT-PE), para disputar a Prefeitura de Recife no ano que vem, cargo que já ocupou.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) voltou a irritar a cúpula petista no estado ao defender a realização de prévias para a escolha do candidato à Prefeitura de São Paulo, em 2012. Por outro lado, ele atraiu a atenção do PSOL.
Os diretórios do PT em São Paulo começam no dia 5 a discutir as eleições municipais de 2012. Até o final de outubro serão realizados debates nos 35 diretórios zonais da cidade, que contam com cerca de 100 mil filiados.
A demora para a conclusão do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) pode fazer com que o julgamento se inicie pela discussão a respeito da prescrição dos crimes. A ideia inicial do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, era a de julgar o processo até agosto de 2011.
Tento o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu maior cabo eleitoral, o ministro da Educação, Fernando Haddad, admitiu que seu nome "está efetivamente sendo discutido" no PT como um dos possíveis candidatos do partido à Prefeitura de São Paulo, nas eleições 2012. “Tenho apreço por esse movimento”, declarou Haddad, na sexta-feira passada.
Os dois maiores partidos da base aliada do Governo Dilma – PT e PMDB – começaram a definir as táticas para as eleições municipais de 2012. Na reunião da Executiva Nacional do PT realizada esta semana em Brasília, o plano de trabalho do Diretório Nacional do PT para 2011 foi um dos principais temas. O PMDB agendou para a próxima quarta-feira (6) a reunião da executiva nacional que deve definir estratégias para 2012.
A bancada do PT na Câmara Municipal de São Paulo vai propor a criação de uma CPI para investigar a denúncia de que a prefeitura paulistana está sendo usada para coletar assinaturas de apoio ao PSD. O partido está em fase de criação e tem o prefeito Gilberto Kassab como principal liderança.
Contrariando a decisão da presidente Dilma Rousseff e a orientação da nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, a bancada do PT no Senado manifestou apoio público ao projeto de lei da Câmara que acaba com o sigilo eterno de documentos oficiais. Em reunião ordinária nesta terça-feira (14), os senadores petistas reafirmaram posição favorável à medida aprovada com modificações na Câmara.