A análise do perfil das candidaturas para as Eleições 2016 revela, mais uma vez, o sexismo e o racismo das estruturas de poder no Brasil. Das 493.534 candidaturas em todo o Brasil, sendo 156.317 candidaturas do sexo feminino, apenas 14,2% (70.265) são mulheres negras concorrendo ao cargo de vereadora e 0,13% (652) ao cargo de prefeita – considerando-se “negra” a somatória das variáveis ‘pretas’ e ‘pardas’.
"Atentar para a forma adquirida pelo racismo e pelo sexismo no interior do capitalismo permite ao marxismo não ser engolfado pelo idealismo ou por esquemas mecânicos que inviabilizam uma concepção verdadeiramente científica da sociedade." Por Silvio Luiz de Almeida.
Mais de 15 mil pessoas manifestaram-se neste sábado (24), em Helsinque, contra o racismo e a violência da extrema-direita, após a morte de um homem que foi atacado numa concentração neonazista.
A Promotoria da cidade estadunidense de Tulsa apresentou nesta sexta-feira (23) uma acusação de homicídio em primeiro grau contra Betty Shelby, a oficial que matou Terence Crutcher.
Forças da Guarda Nacional ocuparam nesta quinta-feira (22) a cidade estadunidense de Charlotte, Carolina do Norte, que está em estado de emergência após a revolta deflagrada pelo assassinato de mais um negro por policiais da cidade.
Escrevo este texto para feministas brancas, mas não o faço por separatismo, mas sim, porque mulheres não brancas não precisam que uma mulher branca fale para elas sobre racismo.
Por Joanna Burigo, na Carta Capital
A campanha eleitoral nos Estados Unidos para as eleições presidenciais de novembro demonstra que o racismo é bem maior do que se imaginava, indica um artigo publicado nesta terça-feira (13) no jornal The Washington Post.
Os jogadores que realizaram os protestos têm sido vistos como aliados do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em inglês), cujos protestos aumentaram depois de vários assassinatos de negros desarmados por policiais nos Estados Unidos.
“Não vamos aceitar nenhum direito a menos!”, garante Thaís Nozue, integrante do coletivo Palmeiras Livre, que luta contra a homofobia, transfobia, machismo e racismo no futebol. Na entrevista a seguir, para a jornalista Penélope Toledo, do Arquibancada, Thaís fala sobe como estes problemas se manifestam no futebol, o surgimento do Palmeiras Livre, suas bandeiras de luta e ações desenvolvidas com outros coletivos.
Colin Kaepernick, jogador de futebol americano da liga nacional (NFL), se recusou a cantar o hino do país, em protesto contra o assassinato de negros pelas polícias dos Estados Unidos. Isso levou várias figuras do esporte a criticá-lo nas redes sociais. Mas o tiro saiu pela culatra, já que o jogador recebeu apoio da associação de veteranos de guerra dos Estados Unidos.
A Boitempo Editorial traz para o Brasil, em tradução inédita, a obra mais importante de Angela Davis, Mulheres, raça e classe. O livro traça um poderoso panorama histórico e crítico das imbricações entre a luta anticapitalista, a luta feminista, a luta antirracista e a luta antiescravagista, passando pelos dilemas contemporâneos da mulher.
Leia com calma: “A reserva de cotas para candidatos negros no serviço público federal foi estabelecida pela Lei 12.990/2014, em vigor desde sua publicação. A verificação das informações prestadas pelos candidatos cotistas ainda não estava padronizada, o que gerava contestações.