Jornalista da TV alemã detona a xenofobia e a reação tímida a ela. Para Anja, os 'pequenos ninguéns racistas' se sentem felizes com toda a atenção.
No violento mundo do crime com o qual se depara a Polícia Militar de São Paulo diariamente não existe gente branca, parda, cabocla, indígena e oriental, só negros. O crime tem cor preta, de acordo com livreto de divulgação distribuído em escolas de Diadema, no Grande ABC, pela instituição.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (10), a direção do programa Pânico, da Band – emissora privada que explora uma concessão pública – finalmente pediu desculpas aos telespectadores pelo personagem racista Africano, interpretado pelo “humorista” Eduardo Sterblitch.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Manifestações racistas continuam a manchar a imagem do Brasil no exterior, mas crescem diariamente na TV, no rádio, na imprensa escrita e nas redes sociais. O caso mais recente refere-se ao programa dito humorístico Pânico na Band. Porque a emissora paulista, da família Saad, pôs no ar o personagem de Eduardo Sterblitch, “Africano”, onde esculacha com os negros de maneira extremamente rasteira.
Por Marcos Aurélio Ruy*, no Portal CTB
A União de Negros Pela Igualdade (Unegro), realizou uma plenária nacional entre os dias 7 e 9 de agosto, em Brasília. O evento, contou com a participação de militantes do movimento negro de todo o Brasil que debateram, entre outras pautas, a conjuntura política nacional. A entidade convoca toda a população brasileira a lutar pela democracia e comparecer às manifestações previstas em todos os estados da federação no próximo dia 20 de agosto.
Dias após as paredes de um banheiro da Unesp, em Bauru (SP), chamarem a atenção pela presença de pichações racistas, novas manifestações foram encontradas. A repercussão do crime e o debate acentuado no espaço da universidade não inibiram as ações dos conservadores.
O Portal Vermelho publica artigo do doutor e professor do curso de jornalismo da Unesp de Bauru, Juarez Tadeu de Paula Xavier, que foi alvo de ofensas racistas escritas num banheiro da universidade encontradas no último dia 24 de julho. As "frases" ofendiam mulheres e estudantes negros, além de ofensas pessoais contra Juarez que é militante do movimento negro e coordenador do Núcleo Negro para Pesquisa e Extensão (Nupe).
Não é apenas no saguão do prédio da História e Geografia, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) – tradicional ponto de reivindicações estudantis – que as cotas raciais vêm sendo pedidas. Em outras instituições da Universidade de São Paulo, nem sempre engajadas, pichações e cartazes gritam para retomar o debate.
Por Marsilea Gombata*, na Carta Capital
Começa nesta sexta-feira (7) a 5ª Plenária Nacional da Unegro, no Centro de Convenções Instituto Israel Pinheiro, em Brasília. O encontro reúne militantes do movimento negro de todo o Brasil para um balanço das conquistas e dos desafios do movimento social no atual cenário político nacional.
No último domingo (26), aconteceu a 1ª Marcha do Orgulho Crespo em São Paulo. Nas redes sociais, muitos se sentiram desconfortáveis com a afirmação de “orgulho crespo” e pensam ser algo, no mínimo, desnecessário.
Por Jarid Arraes*, na Revista Fórum
A Pré-Marcha de Mulheres Negras 2015 Contra o Racismo e a Violência e Pelo Bem Viver reuniu neste domingo (26), na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, centenas de representantes e simpatizantes da causa, como encerramento das comemorações do Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, lembrado ontem (25). O evento é preparatório à marcha nacional, que ocorrerá no dia 18 de novembro, em Brasília.
Nessa quarta-feira (22), lideranças e representantes do movimento negro estiveram no Instituto Lula, na capital paulista, para debater os avanços dos últimos 12 anos e o futuro das políticas raciais brasileiras. Além de membros do movimento negro organizado, participaram quilombolas, acadêmicos, agricultores, deputados, e representantes dos movimentos sindical, social, estudantil e da cultura.