A campanha “Fim de jogo para o racismo” será lançada pela Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (13), às 15 horas, no hall da taquigrafia. O objetivo é ajudar a acabar com as práticas de racismo que atualmente têm sido marcantes nas partidas de futebol, dentro e fora dos estádios.
Na última reunião realizada pela Comissão Externa da Câmara dos Deputados para propor ações legislativas e políticas capazes de combater os recentes casos de racismo, foi aprovado o envio de uma nota de repúdio tratando dos casos de racismo no esporte, que vêm se tornando frequentes fora do Brasil. A nota deve ser divulgada nacional e internacionalmente.
Cansado de ver os debates a cerca da mitológica democracia racial no Brasil, quero corroborar que a campanha publicitária que ganhou notoriedade com a frase #SomosTodosMacacos é uma forma equivocada de se combater o racismo institucional nos esportes e em outros meios da sociedade.
Por Walmyr Junior*, no JB
A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), conheceu nesta quarta-feira (30) o Projeto Memória Lélia Gonzalez. A iniciativa apresentada pelo filho da homenageada, Rubens Luiz Rufino de Lima, consiste na produção de um kit audiovisual sobre a vida da antropóloga e ativista afro-brasileira, cuja trajetória é referência de luta e fonte permanente de inspiração para diversas ações de enfrentamento ao racismo e ao sexismo.
A comissão externa da Câmara dos Deputados que vai investigar casos recentes de racismo aprovou a realização de diligências ao Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Os parlamentares querem acompanhar de perto a apuração dos recentes casos de racismo nesses estados.
Estreou na noite de quarta-feira (23) a campanha da Rede Globo para a Copa do Mundo. Com o tema “Somos um só”, a emissora dá um show no que diz respeito a transformar o Brasil num país branco. Você até verá negros no vídeo, porém, são corpos constrangidos e quase fora de enquadramento. Será que para a referida emissora a negritude brasileira deve ser envergonhada e ficar fora da tela?
Quando os comentários racistas de Donald Sterling foram divulgados pelo site TMZ Sports, o dono da franquia Los Angeles Clippers na NBA foi criticado por diversas personalidades, como Rihanna, Snoop Dogg e Al Sharpton. Mas as consequências das declarações preconceituosas do empresário não acabaram por aí. O comissário da NBA, Adam Silver, anunciou na última terça-feira (29) que Sterling está banido para sempre da liga.
Depois que o brasileiro Daniel Alves, em jogo pelo Barcelona, comeu uma banana atirada por um torcedor do time adversário, todos falam em racismo. Em sua coluna semanal “Prosa, Poesia e Política”, Urariano Mota aborda o tema e acredita que a atitude do jogador foi um verdadeiro drible, uma jogada de mestre, digna de Garrincha.
Por Ramon de Castro, para Rádio Vermelho
A polícia espanhola anunciou nesta quarta-feira (30) que prendeu o torcedor do Villarreal que atirou uma banana em Daniel Alves que jogava pelo Barcelona, no domingo (27), em rodada do Campeonato Espanhol. A detenção foi feita ontem. O jovem prestou depoimento e se encontra em liberdade.
Em meio ao debate mundial acerca de atitudes racistas no futebol, a presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (30) que a Copa do Mundo no Brasil terá uma força muito grande na luta contra o preconceito. Em entrevista a rádios de Salvador, ela voltou a elogiar atitude do jogador brasileiro Daniel Alves, vítima de racismo durante uma partida pelo Barcelona. Alves se preparava para uma jogada, quando a torcida atirou uma banana no campo. O jogador descascou e comeu a fruta.
Em pronunciamento na Assembleia Legislativa de São Paulo, a deputada Leci Brandão (PCdoB/SP) falou sobre o caso de racismo que envolveu o jogador Daniel Alves e criticou campanha publicitária que tomou conta das redes sociais, nos últimos dias, sobre a questão,. A qual a deputada nomeou de "oportunista".
A Associação Nacional de Basquete (NBA) dos Estados Unidos baniu para sempre o proprietário dos Los Angeles Clippers, Donald Sterling, e multou o cartola em US$ 2,5 milhões (R$ 5,8 milhões) por contra dos comentários racistas atribuídos a ele em uma gravação. A decisão foi anunciada pelo comissário da liga, Adam Silver.