Discípulo de Mano Brown, rapper da Zona Leste de São Paulo estreia com Galanga Livre, uma ode à busca por liberdade
Grupo pretende fortalecer a presença feminina, sobretudo negra, no hip hop, na música e na sociedade
Nas tardes quentes de fevereiro, o clima do maior centro financeiro da América Latina, a Avenida Paulista, saiu dos padrões. Ao lado da estação Consolação do metrô, 400 membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) compartilham tempo, barracas, colchões, tendas e atividades culturais.
Por Gabriel Valery, da RBA
O rapper Emicida lançou seu mais novo videoclipe para uma das músicas que compõe o álbum Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa. A escolhida foi a música Mandume que tem a participação dos rappers Drik Barbosa, Amiri, Rico Dalasam, Muzzike, Raphão Alaafin juntamente com Emicida.
O rapper Emicida lançou seu mais novo videoclipe para uma das músicas que compõe o álbum Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa. A escolhida foi a música Mandume que tem a participação dos rappers Drik Barbosa, Amiri, Rico Dalasam, Muzzike, Raphão Alaafin juntamente com Emicida.
Disco, com 11 faixas, está disponível no Spotify. Trabalho foi produzido por Daniel Ganjaman e contou com a participação de BNegão, Rappin Hood, Céu e Negra Li.
Por Ângela Faria
Em entrevista ao jornal Zero Hora, Ice Blue, integrante do grupo de rap Racionais MC's comentou a atual crise que o país enfrenta. Para ele, o Brasil evoluiu em muitos aspectos, mas a política não acompanhou essa evolução e afastou o povo do debate.
Morador da periferia de São Paulo, sem pai e criado pela mãe e o irmão. A história de vida de Jefferson Ricardo Silva se confunde com a de muitos que cresceram com ele nos anos 90 em Taboão da Serra. Fã de rap e pagode, sonhava com os palcos na adolescência. Ter nascido negro, pobre e gay não parecia exatamente uma vantagem até o dia em que decidiu usar a seu favor cada rótulo que recebeu. Em 2015, o agora Rico Dalasam lança Modo Diverso, o primeiro disco de rap brasileiro com temática gay.
Talvez o rap de Ana Tijoux ainda não seja muito conhecido no Brasil, mas não é por falta de conteúdo. As letras contundentes de Anita, como é carinhosamente apelidada no Chile, seu país de origem, já conquistaram a Europa e os países de idioma hispânico na América Latina.
Por Mariana Serafini
Qual sentido em discutir e divulgar de modo sensacionalista um crime depois que ele já foi cometido? Por não ser detetive, nem médico legista, a melhor maneira para dissecar a violência é regredir nos milhares de "pequenos" crimes cometidos de maneira sutil, muito antes do gatilho ser disparado. Não há maior violência que a própria cultura da violência, mais nociva que a bomba atômica.
Por Toni C.*
A nova música do rapper Emicida, Boa Esperança, traz à tona o racismo velado e a luta de classes negada latentes no Brasil. Passados mais de cem anos da abolição da escravidão e depois de a Constituição Federal já ter determinado que o crime de racismo é inafiançável e imprescritível, o respeito está longe de ser a regra e a violência racial continua acometendo a população negra.
A frase do título chegou a se transformar em um jargão dentro do movimento, estampa de camiseta e para alguns pode ser vista até como clichê, mas para aqueles que conseguem entender a real essência do que é ter o compromisso com o Rap ser chamado de clichê é uma ofensa.
Por Anne Ribeiro*, no portal da UJS