O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, em entrevista ao site Carta Maior, declarou que cairá nos próximos anos o número de famílias assentadas. Vargas alega que caiu o número de famílias acampadas. Em entrevista, Alexandre Conceição, da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirma que as declarações escondem a realidade do campo brasileiro.
A pressão exercida pelas demonstrações públicas de milhares de indignados paraguaios influenciou novamente o Parlamento. Três senadores anunciaram nesta quinta-feira (31) seu apoio para o julgamento político contra sete membros da Corte Suprema de Justiça.
Um manifesto do novo movimento de indignados paraguaios exigiu uma reforma agrária integral no país e a revogação de juízes da Corte Suprema de Justiça.
Após a passeata que reuniu milhares de trabalhadores rurais de todo o país, na manhã desta quarta-feira (30), em Brasília, os manifestantes reunidos pela Confederação de Trabalhadores da Agricultura (Contag) estão acampados na Esplanada dos Ministérios, onde permanecem durante todo o dia aguardando resposta do governo às suas reivindicações encaminhadas na abertura do 18º Grito da Terra, ocorrido no dia 27 de abril.
Participando do 18º Grito da Terra Brasil, representantes piauienses foram recebidos pelo deputado federal Osmar Júnior.
A última semana foi pródiga no que diz respeito aos Direitos Humanos no Brasil. Em 7 de maio, foram expedidos mandados de prisão contra o coronel Mário Colares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira, responsáveis pelo Massacre de Eldorado do Carajás (Pará, 1996), quando 19 trabalhadores rurais sem terra (MST) foram assassinados pela PM.
Por Alipio Freire*
O Brasil apresenta marcas históricas que remontam ao processo colonizador, o qual destinou a esse espaço geográfico, por vários séculos, apenas a função de produção e suprimento de bens primários necessários ao atendimento dos interesses da metrópole lusitana.
Por Lauro Mattei, na Carta Maior
A complexidade da realidade social e econômica de nosso País é fato antigo e conhecido. A lista de contradições e de surpresas que ela nos apresenta parece ser infindável. Dentre tantos aspectos, chamam a atenção os elementos associados à questão agrária. Em especial, a dinâmica da utilização da reforma agrária como instrumento de política pública, com o objetivo de reduzir o nível da profunda desigualdade que nos caracteriza há séculos.
Por Paulo Kliass*
A jornada de lutas pela Reforma Agrária, organizada no mês de abril pelo MST, foi das mais intensas dos últimos anos, conseguiu avançar na implementação de políticas públicas. No entanto, o governo não deu uma resposta em relação a medidas estruturais para garantir a criação de novos assentamentos.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) entregou, nesta sexta-feira (27), à presidenta Dilma Roussef, a pauta de reivindicações do Grito da Terra Brasil 2012. O documento, intitulado “Agenda por um desenvolvimento rural sustentável e solidário”, contempla 80 propostas para fortalecimento do desenvolvimento dos povos do campo e da floresta.
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Careiro da Várzea, Manaus e Iranduba (STTRCMI) tomou posse na manhã de hoje (25) e é liderada pela agricultora Maria Lucinete Nicácio. A solenidade contou com a presença de trabalhadores rurais, dirigentes sindicais, a vice-prefeita do Careiro da Várzea, Maria da Conceição da Costa, e o secretário de Estado da Produção Rural, Eron Bezerra.
Os protestos realizados em todo o Brasil pelo MST pressionaram o governo federal, que solicitou o prazo de um mês para responder o conjunto da pauta e apresentar medidas urgentes para a retomada da reforma agrária.