O governo jogou mais uma carta para tentar reunir votos para aprovar a Reforma da Previdência. Nesta quarta-feira (7), o relator da PEC 287/16, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), convocou uma entrevista para anunciar novas mudanças no texto que deve ser discutido após o Carnaval.
Por Christiane Peres
A estratégia anunciada na terça-feira (6) por partidos contrários à Reforma da Previdência começou bem e impediu a análise de duas medidas provisórias que estavam na pauta do Plenário – a que alonga o prazo para investimentos das empresas em rodovias federais objeto de concessão (MP 800/17) e outra sobre renegociação de dívidas de entes federativos com a União (MP 801/17).
Por Christiane Peres
No ato contra a proposta de reforma da Previdência de Michel Temer que ocorre na tarde desta terça-feira (6), na Câmara dos Deputados, a presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE) repudiou fortemente a proposta nociva aos trabalhadores, segundo ela, a reforma “é a liquidação da previdência pública no Brasil”.
O líder do PSB, Júlio Delgado (MG), anunciou na tarde desta terça-feira (6) durante ato contra a Reforma da Previdência e em defesa da democracia, realizado na Câmara, que o partido fechou questão em relação à votação da PEC 287/16 e votará “não”.
Por Christiane Peres
Parlamentares, representantes de movimentos sociais e entidades sindicais realizaram nesta terça-feira (6) ato contra a reforma da Previdência e em defesa da democracia na Câmara dos Deputados.
Por Christiane Peres
Com o objetivo de denunciar os efeitos da proposta que reforma a Previdência Social e reafirmar sua luta em defesa da aposentadoria, a CTB ocupou nas primeiras horas da manhã, desta terça-feira (06), os aeroportos de cinco capitais do país (Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Vitória e Bahia).
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) defendeu nesta terça-feira (6) que a reforma da Previdência não será aprovada na Câmara dos Deputados. Segundo o parlamentar, apesar do terrorismo feito pelo governo, a população entendeu que a reforma “não serve aos trabalhadores, aos mais pobres” e que só “atende aos interesses dos banqueiros”, e que, por isso, está cobrando de deputados e senadores que não aprovem a matéria.
Por Christiane Peres
No curto prazo, a crise fiscal só se ameniza com a retomada do crescimento e a recuperação das receitas tributárias. Mudança previdenciária exige a busca de um amplo consenso social, ao tempo em que assegura direitos. Seus efeitos são de médio e longo prazos. Nessa linha, a contribuição da Cepal para este nosso debate é essencial e muito bem-vinda.
Por Paulo Kliass*
Líderes dos partidos de oposição na Câmara e no Senado e representantes dos movimentos sociais, sindicatos e centrais organizam, juntamente com entidades da sociedade civil, um ato na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (6), contra a reforma da Previdência.
Para o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, não aprovar a Reforma da Previdência será uma “oportunidade perdida” para o país. Marun foi incumbido por Temer a conseguir os votos necessários para a aprovação da matéria no Congresso, no entanto, vem enfrentando dificuldades para ter o apoio de, no mínimo, 308 parlamentares.
Apesar das tentativas do governo para angariar votos para aprovar a famigerada reforma da Previdência, Michel Temer reconheceu, na noite desta segunda-feira (5), em entrevista ao programa de Mariana Godoy, na Rede TV!, que se o texto não for aprovado em fevereiro ficará mais difícil. Segundo Temer, “não dá para deixar esse tema permanentemente, o ano todo, até porque, convenhamos, a partir de junho/julho, o Congresso vai se voltar apenas para a questão eleitoral”.
O relator da reforma da Previdência em análise na Câmara dos Deputados (PEC 287/16), deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse que ainda não fechou a versão final do texto a ser examinado pelo Plenário, a fim de conseguir os votos necessários para a aprovação da proposta.