O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (29), que espera que o Plenário da Casa consiga concluir a votação da reforma política até a próxima terça-feira (3). Além do prazo apertado para aprovar a reforma política, que para valer para as eleições de 2018 deve ser aprovada até o da 7 de outubro pelo legislativo, a preocupação é tentar acelerar a tramitação da reforma da Previdência.
Nesta sexta-feira (29), das 9h às 14h, o movimento "Brasil Metalúrgico" realizará Plenária Nacional dos Trabalhadores da Indústria de resistência contra o fim dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora e em repúdio às medidas antipopulares do governo e do Congresso Nacional. O evento acontecerá no CMTC Clube: Avenida Cruzeiro do Sul, 808, próximo à estação Armênia do metrô (Linha 1-Azul), São Paulo/SP.
A reforma da Previdência nunca foi consenso no Congresso Nacional. Diferentemente da reforma trabalhista, a aprovação do texto tinha maior rejeição entre os parlamentares. Agora, com a segunda denúncia contra Michel Temer, o governo já descarta a possibilidade de votação da proposta, a principal promessa dos golpistas ao mercado.
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento das reais condições financeiras do IPM Saúde e as medidas necessárias para que tenham uma efetiva cobertura da assistência-saúde, um grupo de 13 entidades representativas dos servidores e empregados públicos de Fortaleza realizam, nos dias 19 e 20 de setembro, seminário sobre a Reforma Previdenciária, impactos no Programa Prevfor e a sustentabilidade do IPM Saúde.
O presidente Michel Temer reuniu-se no último sábado (9) com alguns ministros para debater sua agenda econômica – que até agora só tem aprofundado a recessão e retirado direitos da população. De acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, um dos participantes da reunião, o governo decidiu retomar agora, “com toda a ênfase”, a discussão que trata da aprovação da reforma da Previdência Social no Congresso Nacional, outro duro golpe nos trabalhadores.
Até o dia 10 de novembro, o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) ampliará o leque de ações contra as maldades da reforma trabalhista e sindical de Temer. Na terça-feira (5), o Fórum, que agrega 22 Confederações, reuniu em Brasília 71 entidades para definir ações conjuntas. Além da mobilização sindical e das ações com outras entidades, o FST, segundo seu coordenador Artur Bueno de Camargo, atua no âmbito da OIT – Organização Internacional do Trabalho.
Composto por 21 confederações trabalhistas, o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) lançará nesta terça-feira (5), às 10h, a campanha Movimento Resistência Por Um Brasil Melhor, no auditório do Hotel Nacional, em Brasília (DF). Representantes de mais de 80 milhões de trabalhadores farão ações conjuntas nos estados contra a implementação da “reforma trabalhista” (Lei 13.467/2017) e a aprovação da “reforma da Previdência” (PEC 287/16).
Temas bem relevantes foram discutidos na tarde desta sexta-feira (25), no painel “As contrarreformas e os desafios do movimento sindical”, durante o 4º Congresso Nacional da CTB, que acontece até sábado (26), em Salvador.
Nesta quinta-feira (17), representantes dos movimentos populares e sindical se reuniram na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), para articular uma grande Marcha contra a reforma previdenciária e a desproteção dos idosos no próximo dia 25 de agosto.
A votação para engavetar a denúncia contra Michel Ter, por corrupção passive, foi a confirmação de que o governo não te condições de avançar na agenda das reformas e aprovar as mudanças na Previdência. Mas o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que não anda com muita paciência com o governo, admitiu nesta terça-feira (15), que Temer não possui "hoje" os votos mínimos para aprovar a reforma no plenário.
Líderes de partidos do chamado “centrão” – PP, PR e PSD – têm dito que não votam a Reforma Previdência tão almejada pelo governo Temer. Segundo eles, não há condições das legendas apoiarem a matéria, sobretudo, depois do desgaste sofrido na votação da denúncia contra o presidente da República, na última quarta-feira (2).
Por Christiane Peres
Para professor da Unicamp, Brasil precisa evitar caminho semelhante ao do México. Segundo ele,"campo progressista ganhou guerra da comunicação" e governo não conseguirá aprovar texto como queria.