“Todos temos direitos à dignidade, respeito, igualdade e liberdade”, afirmou o advogado Antonio Furnari Filho, em entrevista nesta quinta-feira (30) ao programa Repórter Sindical na série Direitos Humanos e Direitos Trabalhistas.“Não basta declarar o direito, deve haver prática e implantação”, completou o presidente da Comissão de Justiça e Paz de São Paulo.
O Dia de Luta Contra a Reforma da Previdência e pela Democracia, nesta sexta-feira (31/03), mobilizou baianos contra as reformas propostas pelo presidente Michel Temer, consideradas lesivas aos trabalhadores, especialmente a previdenciária. Em Salvador, dois atos mudaram a dinâmica da capital: uma paralisação na região do Iguatemi, no início da manhã, e uma passeata no Centro, no final da manhã.
A presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) Bebel Noronha, denuncia, em artigo, as arbitrariedades da Secretaria de Educação do governo Alckmin para "desinformar e tenta intimidar a nossa categoria". Os professores da rede Estadual de Ensino optaram pela greve na última terça-feira (28) e decidem nesta sexta-feira (31) se continuam ou não paralisados.
Cerca de mil trabalhadores(as) de várias categorias, sindicatos e centrais sindicais participaram, na manhã de hoje (31) de um ato político contra a terceirização, as reformas da previdência e trabalhista e contra as medidas do governo Temer que atacam a classe trabalhadora.
As reformas da Previdência e trabalhista do Governo Michel Temer continuam sendo denunciadas em atos e mobilizações pelo Brasil. As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam a população para novos atos nesta sexta-feira (31) que se realizarão simultaneamente em todo o país.
A sociedade brasileira está unindo forças para denunciar as Reformas propostas pelo Governo Temer, que irá retirar do trabalhador conquistas sociais históricas. Artistas como Wagner Moura, Bete Mendes, Leonardo Vieira, Osmar Prado entre outros, gravaram um vídeo denunciando os impactos nocivos da Reforma da Previdência, caso seja aprovada.
Quatro vezes maior que o Bolsa Família, a aposentadoria é o principal mecanismo de distribuição de renda na área rural. Com reforma, miséria deve aumentar
O conjunto das Centrais Sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo sem medo promovem, desde as primeiras horas desta sexta-feira (31), manifestações em diversas cidades do Brasil, mobilizando forças para a Grande Greve Geral que irá paralisar o país no próximo 28 de abril para dizer não às Reformas propostas pelo governo Temer.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participou nesta quinta-feira (30) de audiência pública na Câmara na comissão especial que discute a reforma da Previdência. Na ocasião, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) apontou vários aspectos importantes ao debate que foram ignorados pelo ministro e denunciou a manipulação de dados sobre a Previdência. Confira no vídeo abaixo.
Os protestos contra as reformas previdenciária e trabalhista de Michel Temer nesta sexta-feira, 31 de março, começam a incorporar o mote de que o Brasil vai parar em abril. Essa é a palavra de ordem das centrais de trabalhadores, que anunciaram a greve geral para o dia 28 de abril contra as reformas de Temer. Nesta sexta, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo dão a largada na agenda da paralisação nacional em abril.
A economista Laura Carvalho rebate em sua coluna na Folha de S.Paulo, nesta quinta-feira (30) o argumento dos economistas do governo de que a reforma da Previdência "atacará sobretudo os mais privilegiados".
Além da luta política e da mobilização social, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) está criando uma frente jurídica para analisar projetos de lei e propostas de emenda à Constituição do governo Temer que ameaçam direitos e penalizam a classe trabalhadora.