Um conjunto de entidades realiza uma plenária hoje (30) às 19h, no Sindicato da Construção Civil de Campinas para preparar a paralisação do próximo dia 10.
Faltando poucos dias para entrar em vigor, a reforma trabalhista é sinônimo de perda de direitos para os trabalhadores e retrocesso para a sociedade. Entre as medidas consideradas absurdas, está o acesso à Justiça do Trabalho, que pode deixar de ser gratuito para o trabalhador.
Magistrados reagem a iniciativas que visam a extinguir Judiciário trabalhista. "O problema das empresas está na economia", afirma presidente de TRT. Nova lei provoca insegurança, diz Anamatra.
A série “Ações sindicais ante a crise econômica”, no programa Repórter Sindical na Web, foi encerrada nesta quinta (26). O entrevistado foi Lineu Mazano, um dos principais líderes sindicais do funcionalismo, que preside a Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo (Fessp-Esp), é secretário-geral da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e também é dirigente da Nova Central.
Em novembro entra em vigor a Reforma Trabalhista. As consequências para a classe trabalhadora são enormes. Resultado de uma lei elaborada por empresários, a aprovação da nova legislação confirma o que dizem os movimentos sociais: o Brasil vive uma feroz luta de classes.
Por Márcio Kieller*
Ao contrário do que dizem as entidades patronais, a Reforma Trabalhista não vai gerar emprego, mas mudar a forma como os trabalhadores atuam hoje. A nova lei vai redividir as áreas de trabalho para agregar um número maior de pessoas.
A reforma da legislação e do sistema de relações de trabalho no Brasil pretende atender às exigências do capital financeiro na busca pela expansão de riquezas em escala global, que acirra a concorrência e competição entre as empresas e impõe a flexibilidade da força de trabalho e a intensificação tecnológica.
Por Clemente Ganz*
Na próxima segunda-feira (23), em Montevidéu (Uruguai), às 14h30 (horário local), a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), promoverá uma audiência pública sobre a Reforma Trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional.
O maior ataque aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras está previsto para entrar em vigor no dia 11 de novembro. Para esclarecer a população as consequências da Reforma Trabalhista, que tem sofrido duras críticas por diversos setores da sociedade, a campanha para colher assinaturas para anular a reforma toma conta do estado de São Paulo.
Há pontos da reforma que violam princípios constitucionais, outras leis trabalhistas ou normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A nova lei trabalhista entra em vigor em 23 dias. A partir do dia 11 de novembro todos os contratos de trabalho, antigos e novos, passam a funcionar de acordo com as regras aprovadas e sancionadas pela presidência no dia 13 de julho passado.
A Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) realizou congresso nacional, em Salvador (Bahia), nos dias 11 e 13 de outubro, em que foi aprovado documento que aponta o retrocesso da reforma trabalhista e da agenda econômica do governo de Michel Temer que, segundo a entidade, vai resultar na precarização dos direitos sociais, especialmente os trabalhistas, que atinge toda a sociedade.
Por Dayane Santos