Para o PGT, José de Lima Ramos Pereira, a discussão é necessária porque a reforma “não entregou o que prometeu”
Embora embrulhada na nebulosa capacidade de gerar novos empregos, a reforma trabalhista teve como alvos preferenciais, não confessados, enfraquecer o poder dos sindicatos, restringir a atuação da justiça do trabalho e flexibilizar as relações trabalhistas, reduzindo a alegada rigidez em excesso do mercado de trabalho.
O objetivo da reforma trabalhista, na Espanha e no Brasil, é ampliar o poder e a liberdade do capital e diminuir o poder do trabalho.
Pré-candidato do PDT oficializa a disputa com Bolsonaro e Lula, com propostas que visam o desmonte da macroeconomia dos últimos governos, num esforço para se distinguir também de Lula e do petismo.
As promessas de progresso material universal por meio de reformas pró-mercado jamais se concretizaram.
Queremos, através do diálogo social, tripartite (governo, empresários e trabalhadores), rever os pontos nefastos da reforma trabalhista de 2017
Reforma que entrou em vigor é a mais abrangente desde que foi aprovada em 2012 e fruto de um longo processo de diálogo social entre o Governo e os agentes sociais.
Juntamente com o questionamento do teto de gastos, podemos ter uma campanha altamente politizada e que se volte para os dramas reais do dia a dia das pessoas
Os argumentos pró e contra a reforma trabalhista também clarificam o posicionamento ideológico, classista, das partes em litígio.
As centrais sindicais já se posicionaram pela revogação da reforma trabalhista de Teme
Todos os números macros mostram que o capitalismo está, há décadas, com baixo crescimento produtivo, associado a baixas taxas de lucro. É por isso que a burguesia trata de cortar custos de produção ao máximo, por um lado – em especial sobre o chamado capital variável, a “mão-de-obra” e abrir guerra contra o Estado, especialmente no quesito pagamento de impostos, por outro.
Desde a implementação da contrarreforma, em nenhum ano houve queda significativa na taxa de desocupação no País.