A precarização da mão de obra, futura consequência das reformas do governo Temer, vai afetar a saúde dos trabalhadores que laboram em locais insalubres e periculosos. Na Bahia, o Sindicato dos Frentistas intensificou a campanha Não Passe dos Limites, nos postos de combustíveis, vinculando os debates da saúde com as consequências das reformas do governo Temer.
Por Estefânia de Castro
Em evento convocado pelas redes sociais, mulheres trabalhadoras, estudantes e aposentadas, organizadas e não-organizadas, entidades e movimentos feministas chamam um Ato das Mulheres pelas Diretas e por Direitos, no largo do Arouche, em São Paulo, neste domingo (11/06). Dentre as artistas que já confirmaram presença estão Pitty, Tulipa Ruiz, Ana Cañas, Tati Botelho, Luana Hansen, Maria Gadu e MC Soffia.
Segundo a CUT-SP, a proposta de reforma trabalhista em tramitação no Senado, apoiada por entidades empresariais, que determina a prevalência sobre a lei de acordos entre patrões e empregados, o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical e a flexibilização de contratos de trabalho, além de inúmeras outras mudanças na CLT, é ainda mais grave que a reforma da Previdência, e faz "terra arrasada" com os direitos dos trabalhadores.
O texto da reforma trabalhista será votado dia 28 de junho pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A data foi definida após embate da oposição com o governo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), nesta quinta-feira (8), para tratar sobre a tramitação do projeto que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o PLC 38/2017. Após a votação no CCJ, o projeto fica pronto para ir ao plenário do Senado.
O relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista (PLC 38/2017) foi aprovado no início da noite desta terça-feira (6) pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Para Carlos D’Incao, 42 anos, historiador e empresário, especialista em mercado financeiro internacional, a reforma trabalhista contém uma contundente lógica de submissão aos interesses das grandes empresas e do capital estrangeiro.
Por Kátia Guimarães
Nesta quarta-feira (7), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que só levará ao plenário o texto da reforma trabalhista, depois de a proposta passar, pelo menos, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Apesar da fachada de tranquilidade, a declaração de Eunício contrasta com a pressa do governo e com as suas ações no Senado para acelerar o tramite da votação das reformas.
Trabalhadores dos bancos privados de todo o país se reúnem até esta quinta-feira (8), em São Paulo, para organizar a mobilização em defesa do emprego e combater a terceirização e as reformas trabalhista e da Previdência. O Encontro Nacional de Funcionários dos Bancos Privados teve início nesta terça-feira (6). Os trabalhadores também endossaram a participação na greve convocada pelas centrais para o dia 30 de junho.
“Modernizar” uma legislação “anacrônica”, privilegiando a negociação entre patrões e empregados com o objetivo de dinamizar a economia e favorecer a retomada dos empregos. Esse foi o principal argumento da cobertura sobre a reforma trabalhista nos principais veículos do país, conforme levantamento feito pela Repórter Brasil.
Em votação nesta terça-feira (6), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado Federal, o relatório da reforma trabalhista (PLC 38/2017), aprovado por 14 votos a 11, abre espaço para um mundo onde o trabalho é precarizado e a classe trabalhadora vê seus direitos espoliados.
Após votação apertada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta terça-feira (6), o relatório da reforma trabalhista, Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/17, chegou à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para apreciação. A previsão é que o projeto seja lido nesta quinta-feira (8) em uma sessão extraordinária.
Base governista sofre, mas consegue aprovar texto. Oposição critica relator por ignorar emendas e diz que texto é nocivo ao trabalhador. Projeto passará por mais duas comissões.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) vem a público repudiar a atitude do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho, que encaminhou à Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) reclamações disciplinares postulando a aplicação de censura aos juízes do trabalho Jorge Luiz Maior e Valdete Souto Severo.