Amigos há pelo menos 30 anos, os presidentes Luiz Lula da Silva e do Uruguai, José “Pepe” Mujica, se reencontram hoje (29) à noite em Brasília. Em pauta, acordos bilaterais, política e economia externa.
Lula busca todos os lados na disputa pois tenta exercer o papel de mediador. A equipe de Obama tem dificuldade em entender esse conceito
Por Mark Weisbrot
O comando da Autoridade Nacional Palestina defendeu nesta quarta-feira (17) o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para futuro secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em substituição ao sul-coreano Ban Ki-moon.
Depois de visitar Israel, o presidente Lula passou para a segunda etapa de seu giro no Oriente Médio: os territórios palestinos. O Brasil defende a solução pacífica do conflito com dois Estados (Israel e Palestina) e a derrubada do muro construído em território palestino.
O “incidente diplomático” provocado pela decisão da delegação de não incluir na agenda de Lula uma visita ao túmulo do criador do movimento sionista precisa ser visto na exata dimensão de seu significado político. E não há dúvidas quanto ao acerto da recusa a um convite feito de última hora. Afinal, o que propõe o sionismo e quais suas implicações para a paz na região conflagrada? Haveria compatibilidade entre a carga simbólica do evento e uma posterior encontro com autoridades palestinas?.
Sem discurso, sem bandeiras e vendo suas chances de voltar ao poder cada vez mais distantes, a oposição de direita no Brasil apela para atos de evidente desespero. É assim que se pode qualificar a decisão do PSDB de "romper com a política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
O presidente brasileiro, Luiz Inacio Lula da Silva, esteve nesta terça-feira (16) na cidade de Belém, na Cisjordânia, durante sua primeira visita à Autoridade Nacional Palestina, e foi recebido por Mahmoud Abbas, presidente da entidade.
O presidente do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, acompanhado por Ronald Freitas, do secretariado do Comitê Central, e por Ronaldo Carmona, da Comissão de Relações Internacionais do Partido, receberam no sábado (12), em São Paulo, uma delegação do Movimento ao Socialismo (MAS), partido do presidente boliviano Evo Morales, para discutirem a situação política de ambos países e o desenvolvimento do acordo de cooperação firmado em novembro último, por ocasião do 12º Congresso do PCdoB.
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, visitou o Brasil nesta quarta-feira (3). Chegou cheia de intenções sobre o estabelecimento de “relações especiais” com o Brasil e não pouca arrogância e atitudes imperiais no que se refere aos temas globais e aos assuntos em que os dois países mantêm posições diametralmente opostas. Sai de mãos vazias, levando consigo um imenso desgaste político.
Por José Reinaldo Carvalho*
O presidente Lula teve nesta quarta-feira (24) encontros históricos em Cuba com o presidente Raul Castro e o primeiro-secretário do Partido Comunista Cubano, Fidel Castro. Segundo informações da Presidência da República, foi uma reunião de amigos. É a quarta vez que o presidente Lula visita Cuba no exercício da Presidência da República, numa demonstração dos sólidos laços entre o Brasil e a Ilha revolucionária e como expressão da solidariedade entre as duas nações e os dois povos.
Em rápida conversa nesta segunda-feira (28) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o secretário-geral do Ministério de Relações Exteriores, Antonio Patriota, confirmou que o Itamaraty não identificou mortos no Suriname em consequência do ataque ocorrido na véspera de Natal contra cerca de 80 brasileiros no país.
O assessor especial de Política Externa do presidente da República, Marco Aurélio Garcia, reafirmou nesta quinta-feira (26) o importante papel que o Brasil pode exercer nas negociações de paz no Oriente Médio. E aproveitou para deixar um recado aos oposicionistas que criticaram o governo brasileiro pela visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. "Quem governa um Brasil, ou quer governar, sabe que há temas de política externa que não podem ser objeto de oportunismo eleitoral."