O juiz titular da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Eugenio Rosa de Araújo, retificou nesta quarta-feira (20) a decisão promulgada no dia 28 de abril, em que negou a retirada de vídeos do site YouTube – de propriedade do Google – que discriminam os cultos de matriz africana, sob a argumentação de que umbanda e candomblé não são religiões.
Líderes de diversas religiões repudiaram nesta segunda-feira (19) a decisão do juiz da 17ª Vara Federal do Rio, Eugênio Rosa de Araújo, que negou o pedido de retirada de vídeos com mensagens de intolerância contra religiões afro-brasileiras, por considerar que a umbanda e o candomblé “não contêm os traços necessários de uma religião”, como um texto-base, a exemplo da Bíblia, uma estrutura hierárquica e um Deus a ser venerado.
A secretária nacional de Combate ao Racismo do PCdoB, Olívia Santana, que também preside o Partido em Salvador, comentou a sentença do juiz federal Eugenio Rosa de Araújo, da 17ª Vara Federal do Rio, que não considerou o Candomblé e a Umbanda como religiões. Para Olívia Santana, a atitude do magistrado está impregnada pelo racismo.
A problematização de práticas discriminatórias e o apelo à dignidade humana têm sido a chave para desconstruirmos a falsa ideia de cordialidade e convivência pacífica do povo brasileiro e sua diversidade. Nunca o racismo brasileiro, em especial, esteve tão exposto e desnudado.
Por Carla Liane*, para o Vermelho
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro recorreu da decisão do juiz Eugenio Rosa de Araújo, da 17ª Vara Federal, que negou pedido de remoção de vídeos de cultos evangélicos do site YouTube que foram considerados intolerantes e discriminatórios contra práticas religiosas de umbanda e candomblé. No entanto, o que causou mais espanto ao MPF foi a argumentação do magistrado, de que “manifestações religiosas afro-brasileiros não se constituem religião”.
A Conferência Conjunta Nacional para Lideranças de Grupos Religiosos da China divulgou nesta segunda-feira (12) uma declaração refutando o relatório de liberdade para religião Internacional de 2014 publicado pelos Estados Unidos.
O jornalista e escritor pernambucano Urariano Mota, em sua coluna semanal Prosa, Poesia e Política, conta alguns exemplos de sua própria vida para contextualizar todos os sentimentos e atitudes que envolvem a semana santa cristã. “Enquanto os religiosos procuram um paraíso em outro lugar, acima dos homens, os ateus de todas as crenças e igrejas procuram trazer o céu para a terra.”, disse.
Ramon de Castro, para Rádio Vermelho
O projeto de urbanizar o local conhecido como Curva do S, no Parque Nacional da Tijuca, no Rio, para transformá-lo oficialmente em um ponto de oferenda religiosa será retomado pela Secretaria de Estado do Ambiente.
A prisão de frei Tito de Alencar Lima, jovem dominicano de 24 anos, em São Paulo, na madrugada de quatro de novembro de 1969, foi realizada no contexto da violenta repressão que se abateu sobre os religiosos que participavam da resistência à ditadura.
Por Leneide Duarte-Plon*
A procissão de São Sebastião e a Benção dos Barbadinhos, dois importantes eventos religiosos do calendário carioca, são agora considerados bens imateriais da cidade. O reconhecimento foi dado pela prefeitura do Rio, por meio do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), em decreto publicado no Diário Oficial do município nesta quinta-feira (20).
A Fundação Cultural Palmares, por meio da Representação Regional para Bahia e Sergipe, vai promover um debate sobre as realidade das comunidades religiosas de matriz africana de Salvador/BA por meio do projeto Palmares.Doc no Terreiro.
Na manhã desta terça-feira (21), a Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi palco de uma celebração ecumênica em homenagem ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa – 21 de janeiro. Com o tema “Basta de Intolerância, diga sim à convivência pacífica entre as religiões”, o ato reuniu líderes religiosos em prol da boa convivência e com o intuito de fortalecer a cultura de paz.